Andamos no Audi A3 Sedan será produzido em 2015 na fábrica da Volkswagen em São José dos Pinhais juntamente com o SUV compacto Q3 que deverá ser lançado em 2016. O sedã está sendo importado primeiramente em configuração única de acabamento pelo preço de R$ 121.950,00. Avaliamos o modelo no por uma semana em um veiculo enviado pela montadora.

O conjunto mecânico é composto pelo já conhecido propulsor 1.8 TFSI (turbo com dois tipos de injeção de combustível, capaz de render 180 cavalos de potência e 25,5 kgfm de torque). Aliado a ele está a transmissão S-tronic de sete marchas e dupla embreagem.

Entre os itens de segurança, o modelo sete airbags, freios ABS (antitravamento) com EBD (distribuição de força), controles de tração e estabilidade, direção eletromecânica, cinto de segurança com sensor de afivelamento no banco do motorista, faróis bixenônio com limpador e ajuste automático de altura, faróis e lanterna de neblina, fixação Isofix para cadeirinhas de bebê no banco traseiro, sistema start-stop (que desliga o motor em paradas curtas para economizar combustível), alarme e rodas de liga leve (aro 17).

Em conforto o A3 Sedan dispõe de bancos esportivos em couro, ar-condicionado digital de duas zonas com função automática, banco do motorista com regulagem elétrica, computador de bordo com tela colorida de sete polegadas escamoteável, retrovisor interno antiofuscante automático, sensores de chuva e de luminosidade, volante multifuncional e teto solar panorâmico.

O A3 Sedan faz curva muito mais fácil que a versão sportback, e impressiona pelas arrancadas e retomadas, semelhante à de esportivos. Segundo a Audi, o modelo pode acelerar de 0 a 100 km/h em 7,3 segundos. O consumo de combustível é notável, e deve-se ao tamanho e sofisticação do motor e ao baixo peso do carro (apenas 1.295 kg, alcançados graças ao uso de aços mais leves e de alta resistência): 10,1 km/litro de gasolina na cidade e 15,6 km/l na estrada. Segundo o Inmetro, o A3 Sedan tem classificação B e faz 9,6 km/l na cidade e 14 km/l na estrada.

Acima de 120 km/h, a direção com assistência elétrica fica quase que puramente mecânica, mais dura, para evitar mudanças bruscas indesejadas, mas a levada de condução tem o conforto de um sedã. Na comparação com o A3 hatch, o modelo tem 146 mm a mais no comprimento e 11 mm na largura, com 9 mm a menos na altura e entre-eixos praticamente igual.

O espaço interno é de um carro médio, mas bem aproveitado, com entrada para USB e cartão SD escondidos no porta-luvas e console central, que é dominado apenas pela manopla de câmbio e ajustes do ar-acondicionado. O banco de couro tem mecanismo elétrico para o motorista, inclusive com ajuste lombar, mas o passageiro fica com o processo mecânico. A traseira acomoda confortavelmente mais duas pessoas.

A tela multimídia retrátil de série aparece em cima do painel com um comando e agrupa as funções de rádio, GPS e Drive Select, que configura o veículo de acordo com seu estilo de direção (Comfort, Auto, Dynamic, Efficiency e Individual). Tudo é controlado pelo giro de um grande botão que tem superfície sensível ao toque. Em vez de procurar as letras no alfabeto mostrado na tela, é possível desenhar com o dedo e obter o mesmo resultado.

Conclusão:
Em 18 anos de jornalismo automotivo, poucos carros me surpreenderam assimm quando texto um esportivo, sei o que esperar, de um super luxo também, mas o Audi A3 me surpreendeu, por ser um carro de entrada de uma marca Premium, eu chamaria de um carro justo, que vale cada centavo aplicado, sem ostentação, um carro na medida para quem gosta de dirigir.