A Petrobras concederá 17.963 bolsas para estudantes, coordenadores e pesquisadores brasileiros por meio do Programa Petrobras de Formação de Recursos Humanos (PFRH) até 2021. Desde 2010, quando foi criado, a empresa firmou o compromisso de investir mais de R$ 324 milhões em bolsas voltadas para cursos de nível técnico, graduação, mestrado e doutorado de 30 universidades e 14 institutos federais de educação em todo o país.

Realizado em parceria com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o PFRH tem o objetivo de reduzir o índice de evasão escolar e aumentar o número de profissionais qualificados no setor de petróleo, gás e energia. Além de bolsas, viabiliza para as instituições conveniadas assinaturas de periódicos, participações em congressos, aquisição de equipamentos e programas de computador, entre outras ações.

Os recursos destinados ao programa têm origem na Participação Especial, como Investimento em Pesquisa e Desenvolvimento, cláusula existente nos Contratos de Concessão para Exploração, Desenvolvimento e Produção de Petróleo e Gás Natural, estabelecidos entre a ANP e os concessionários.

As bolsas do programa são voltadas a estudantes já matriculados em instituições de ensino públicas ou privadas sem fins lucrativos. A seleção dos alunos é realizada pelas instituições parceiras para desenvolver profissionais que no futuro poderão atuar na companhia ou na cadeia de fornecedores da Petrobras.

Os valores das bolsas são de R$ 350,00 para nível técnico, R$ 600,00 para graduação, R$ 1.640,00 para mestrado e R$ 2.227,90 para doutorado antes da qualificação (Doutorado I) e R$ 2.819,10 para depois da qualificação (Doutorado II). Também são disponibilizadas bolsas para coordenadores e subcoordenadores, no valor de R$ 2.800,00, e para pesquisadores visitantes, R$ 6.136,00.

Entre as instituições conveniadas estão universidades do Rio Grande do Sul (UFRGS e FURG), de Santa Catarina (UFSC), do Paraná (UFPR e UTFPR), de Pernambuco (UFPE), do Ceará (UFC), de Sergipe (UFS), da Paraíba (UFCG), de Minas Gerais (UFMG e UNIFEI), do Rio de Janeiro (UFRJ, PUC-Rio e UERJ), do Rio Grande do Norte (UFRN) e de São Paulo (UNICAMP, UNESP e USP). No nível técnico, há o Inmetro e os institutos federais do Espírito Santo (IFES), da Bahia (IFBA), do Ceará (IFCE), do Rio Grande do Norte (IFRN), Federal Fluminense (IFF), de Alagoas (IFAL) e de Sergipe (IFS).