SÃO PAULO, SP – O Conpresp (conselho municipal de preservação do patrimônio) autorizou nesta terça-feira (27) a construção de três prédios em um terreno na rua Augusta. Nos últimos anos, movimentos sociais reivindicam que a área seja transformada em um parque público: o parque Augusta.
O terreno de 24.752 metros quadrados entre as ruas Marquês de Paranaguá e Caio Prado, na região central da cidade, pertence às construtoras Setin e Cyrela.
Ele é tombado pelo patrimônio histórico e, por isso, a construção precisou ser aprovada pelo conselho.
Desde o dia 17/01, um grupo de ativistas ocupa a área. As construtoras conseguiram um mandado de reintegração de posse na Justiça, que ainda não foi efetuada pela Polícia Militar.
Os prédios deverão ocupar 33% da área do terreno, segundo o acordo das construtoras com o Conpresp.
Segundo a Secretaria da Cultura, responsável pelo órgão, o acordo prevê que uma área verde seja mantida ao lado das torres.
Esse espaço deverá ficar aberto, como um parque público, mas com administração particular. O Conpresp considerou a medida “uma conquista da sociedade civil.”
No entanto, movimentos sociais brigavam para tentar barrar a construção dos prédios e que o local fosse inteiramente transformado em parque.