GABRIEL MASCARENHAS
BRASÍLIA, DF – A Polícia Federal identificou em seus quadros um servidor suspeito de cobrar propina de pelo menos uma empresa de segurança privada, setor regulado e fiscalizado pela PF.
O funcionário público em questão é concursado e trabalha na área administrativa da polícia, em Brasília. O nome dele não foi divulgado.
Há indícios de que ele exigia que a empresa fizesse doações de cestas básicas a uma instituição de caridade ligada a uma igreja adventista. Em troca da “propina beneficente”, o servidor prometia facilitar a emissão de documentos necessários ao funcionamento da empresa.
A PF é responsável por conceder, por exemplo, certificado de formação de vigilante, plano se segurança bancária e carteira nacional de vigilante.
A investigação, iniciada em outubro do ano passado, resultou na Operação Advento, deflagrada nesta quinta-feira (29). A polícia cumpre nove mandados de busca e apreensão no Distrito Federal na cidade mineira de Buritis. Ninguém foi preso.