As atividades de plenário da Câmara Municipal serão retomadas nesta segunda-feira (2), a partir das 9h, no Palácio Rio Branco. Será realizado o ato formal de instalação da sessão legislativa de 2015 e a posse simbólica da Mesa Diretora, que já desempenha suas funções administrativas desde janeiro. Seguiremos os procedimentos regimentais, sem alarde e normalmente. Haverá espaço para os parlamentares e para o representante do Executivo, garantiu Ailton Araújo (PSC), presidente do Legislativo.

Tradicionalmente, na primeira sessão plenária do ano após o recesso parlamentar, não há discussão de projetos de lei. As proposições voltam a ser votadas nos dias seguintes, terça e quarta-feira, com a ordem do dia sendo divulgada com 24 horas de antecedência na página da Câmara Municipal na internet.

Temos a expectativa de ajudar efetivamente na solução de problemas enfrentados pela cidade, pois acreditamos que o Legislativo pode dar sua contribuição. Não existem problemas do prefeito, mas da cidade, e como representantes eleitos temos essa obrigação de cooperar, adianta Araújo. A opinião coincide com o entendimento do vereador Paulo Salamuni (PV), ex-presidente da Câmara e agora líder do prefeito no Legislativo. Vai ser um momento de reflexão sobre a nossa responsabilidade, afirmou.

Salamuni julga que não há espaço para disputas pequenas. Pelo contrário, nós precisamos pensar na cidade como um todo. Administrar Curitiba é uma responsabilidade do prefeito e dos vereadores, logo temos que lidar com os desafios que temos pela frente, disse. A sessão de instalação é aberta à imprensa e à população, desde que observada a lotação do Palácio Rio Branco, estimada em 150 pessoas.

Com a retomada das sessões plenárias, as bancadas indicarão vereadores com base na proporcionalidade para comporem as dez comissões temáticas (Legislação, Economia, Serviço Público, Direitos Humanos, Saúde, Meio Ambiente, Urbanismo, Educação, Acessibilidade e Participação Legislativa). Não há restrição regimental contra um vereador ser membro da mesma comissão por dois ou mais anos seguidos, assim como não é vedada a reeleição para o cargo de presidente.