Desde a sexta-feira (30), o Facebook opera com novos termos e políticas de dados e cookies, assim como com os novos anúncios aprimorados com base em aplicativos e sites que você usa. Lembre das mudanças:

A Declaração de Direitos e Privacidade do Facebook diz que “quando você publica conteúdos ou informações usando a opção ‘Público’, você está permitindo que todos, incluindo pessoas que não estão no Facebook, acessem e usem essas informações e as associem a você”. Se desejar restringir o acesso aos dados, o usuário deve alterar quem pode ver as suas ações na rede ou desativar todos os aplicativos da plataforma em suas Configurações de Privacidade.

Em Noções Básicas de Privacidade, você pode tirar dúvidas sobre o controle das informações, tais como marcações, bloqueio de usuários e escolha do público para as publicações. Se você já costuma configurar suas preferências no cadeadinho que aparece no canto superior direito da sua página, não há muitas novidades aqui.

Uma das principais mudanças na rede social é que, quando você optar por não exibir mais propagandas de determinada empresa pelo smartphone, os anúncios também deixarão de ser exibidos no seu computador e no tablet. Além disso, clicando na lateral da própria imagem, você terá a explicação de por que está vendo certo anúncio. Em vídeo divulgado pelo Facebook, confira mais detalhes.

A oferta de produtos e serviços deve ficar mais personalizada. Por exemplo, oscheck-ins feitos pelos usuários quando estão em ruas, estabelecimentos comerciais e outros locais poderão ser usados para mostrar informações de estabelecimentos e amigos próximos.

O Facebook poderá usar também suas informações divulgadas em outros aplicativos que fazem parte da mesma empresa, como Instagram, WhatsApp, Moves e Oculus Rift.

Mas cuidado: não caia no conto do vigário e saia repostando textões proibindo o “roubo” de suas informações por Mark Zuckerberg:

Assim como na última grande mudança dos termos de uso, em 2012, muita gente postou um texto em que se declarava dono do material postado sob seu nome na rede. Algo mais ou menos assim:

Uma vez que o Facebook optou incluir software que permite o roubo das minhas informações pessoais, declaro o seguinte: no dia de hoje, 27 de novembro de 2014, em resposta às novas diretrizes do Facebook e os artigos L.111, 112 e 113 do código de propriedade intelectual, declaro que meus direitos estão ligados a todos os meus dados pessoais, desenhos, pinturas, fotografias, textos, etc… publicado no meu perfil. Qualquer uso comercial das informações acima requer meu consentimento, por escrito, a qualquer momento. O mesmo se aplica a todas as páginas pelas quais eu sou responsável.

Quem lê este texto pode copiá-lo e colá-lo em sua página do Facebook. Isto permitirá que suas informações se colocarão sob a proteção dos direitos de autor. Portanto, afirmo que o Facebook é estritamente proibido de divulgar, copiar, distribuir, disseminar ou tomar quaisquer outras providências contra mim com base neste perfil e / ou seu conteúdo. As ações mencionadas acima aplicam-se igualmente a funcionários, alunos, agentes e / ou funcionários sob a direção do Facebook.

Informações privadas estão incluídas no conteúdo do perfil. A violação da minha privacidade é punível por lei (UCC 1 1-308-308 1-308 1-103 e do estatuto de Roma). Facebook agora é uma entidade de capital aberto. Todos os membros ficam convidados a publicar um anúncio deste tipo, ou se preferir, você pode copiar e colar esta versão. Se você não tiver publicado esta declaração pelo menos uma vez, permitirá tacitamente que o Facebook use elementos como suas fotos, assim como como as informações contidas na atualização do seu perfil.

No entanto, os termos de uso do Facebook entram nos chamados contratos de adesão. Assim, é impossível que o consumidor escolha livremente o que quer e o que não quer: as poucas opções estão no menu pré-definido pela rede social, e nenhuma declaração pessoal pode mudar isso. Nem o Facebook se compromete a respeitar declarações individuais, nem a lei dá esse direito ao usuário.

Mais: o texto é baseado em leis inexistentes como a Convenção Berner, o Estatuto de Roma (que existe, mas não contempla ações em redes sociais e a “UCC 1 1-308-308 1-103” (apenas números sem sentido).