Um guarda presidencial somali morreu hoje (26) na sequência de tiros de morteiro disparados contra o palácio do presidente da Somália, Hassan Sheikh Mohamud, informou uma fonte dos serviços de segurança do país.

Citado pela Agência France Press (AFP), o oficial de segurança Abdirahman Mohamed disse que o guarda morreu quando insurgentes na capital do país dispararam uma saraivada de tiros de morteiro visando o palácio presidencial e o principal complexo do governo na capital Mogadíscio.

Até o momento, não houve qualquer reivindicação pelas explosões, mas, recentemente, militantes da Shebab, ligada à Al Qaeda, fizeram uma série de ataques na longa luta para derrubar o governo somali.

Pelo menos quatro tiros de morteiros atingiram a área de estacionamento. Um guarda foi morto no ataque e vários carros estacionados na área foram danificados, resumiu Abdirahman Mohamed, em declarações à AFP.

Os estilhaços destruíram janelas de vários automóveis na área de estacionamento e eu vi uma pessoa que foi ligeiramente ferida, contou uma testemunha.

Na semana passada, dois homens-bomba do grupo Shebab mataram pelo menos 25 pessoas, num ataque a um hotel perto do palácio presidencial.

A Somália vive em estado de guerra desde 1991, quando foi derrubado o presidente Mohamed Siad Barre, o que deixou o país sem governo efetivo e nas mãos de milícias islâmicas radicais, senhores de guerra e bandos armados.