Os cônjuges de parlamentares homossexuais também serão contemplados com passagens aéreas pagas com verba da Câmara. O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), esclareceu ontem que a concessão do benefício seguirá os mesmos critérios adotados pelo Itamaraty para conceder passaportes diplomáticos.
Segundo Cunha, pelas regras do Itamaraty, a união do casal tem que estar registrada em cartório. Até a publicação desta reportagem, o Itamaraty não esclareceu as regras que adota.
Na quarta-feira, o presidente da Câmara anunciou um pacote de benefícios para os deputados, que inclui reajuste da verba de gabinete, da cota parlamentar e do auxílio-moradia. As medidas representam custo adicional de R$ 112,8 milhões até o fim do ano e de R$ 150,3 milhões em 2016. Cunha diz que não haverá aumento de custos para a Casa, pois promoverá cortes de gastos em valor equivalente. O deputado Rubens Bueno (PPS) disse que seu partido abriria mão das passagens aéreas para cônjuges.