O governo do Paraná entrou com uma ação no Tribunal de Justiça em caráter liminar considerando ilegal a greve dos professores da rede estadual de professores. O governo espera uma decisão ainda neste fim de semana para que as aulas retornem na segunda-feira Na ação, o governo alega que as negociações encerraram na quarta-feira passada, já que houve acordo em todos os pontos os pontos da negociação e que cedeu em todos os pontos apontados pela categoria. Os professores, por sua vez, alegam que não houve acordo e que a greve continua.

O governo alega que a pauta de reinvindicações foi cumprida. Retirou os Projetos de Lei PLC nº 06/2015 e PL nº 60/2015: o Governo retirou os projetos de lei para reanálise, conforme acordado; sobre Paranaprevidência: ficou estabelecido que um novo projeto de lei sobre matéria previdenciária será encaminhado à Assembleia Legislativa após prévia apresentação e debate com o Fórum das Entidades Sindicais (FES) e com o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social do Paraná, sendo certo que os valores que compõem o atual Fundo Previdenciário serão destinados exclusivamente ao pagamento de benefícios previdenciários. Também houve o pagamento da rescisão dos contratos temporários – PSS no dia 24, o pagamento do 1/3 de férias em atraso: pagamento referente a 2014 em 27/02/2015 e, o pagamento de 2015 será efetuado em parcela única no mês de março de 2015 e o pagamento do Auxílio Alimentação: o pagamento foi realizado nos dias 09 e 13/02/2015. Outro ponto acordado é o  porte das Escolas, definido como referência o mês de dezembro de 2014: confirmada a decisão de que o porte está sendo processado de acordo com os critérios utilizados em 2014, considerando as matrículas de 2015.

Em nota, o Comando da Greve da APP Sindicato, disse que é preciso a reabertura das negociações, uma vez que as propostas apresentadas são insuficientes para reverter o caos instalado. “Além disso, as propostas apresentadas pelo governo não asseguram direitos fundamentais já garantidos em nossa carreira e também não cumprem alguns compromissos referentes à categoria já assumidos anteriormente pelo governador, o que gera descrédito em relação ao governo”, diz a nota.