SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Nesta segunda-feira (2), a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) oficializou a proibição da troca de desenho dos capacetes dos pilotos de F-1 durante a temporada, que começa no dia 15 de março, no circuito de Melbourne, na Austrália.
A regra foi aprovada em 17 de fevereiro por comissão da FIA, mas precisava também ser aprovada pelo Conselho Mundial da entidade para ser incluída no regulamento oficial da competição, o que aconteceu nesta segunda.
A medida é mais uma tomada pela FIA para facilitar a identificação do público com os pilotos e faz parte da tentativa de deixar o esporte mais perto dos fãs, uma antiga reclamação.
Após pesadas críticas à categoria, especialmente no ano passado, com a introdução dos motores V6 turbo, que deixaram os carros menos “barulhentos”, a entidade começou a estudar maneiras de fazer a F-1 mais “amigável” aos torcedores.
Sessões obrigatórias de autógrafos nos finais de semana de corrida e a numeração fixa para os pilotos foram novidades introduzidas justamente com este propósito.
A ideia agora é que os pilotos mantenham o mesmo desenho nos capacetes para facilitar o reconhecimento quando eles estiverem nos carros.
Tetracampeão mundial, Sebastian Vettel é conhecido justamente pelo contrário, já que muda a pintura de seu capacete com regularidade e já usou mais de 60 modelos diferentes desde sua estreia na F-1, em 2006.
Serão banidas também as pinturas especiais que os pilotos geralmente fazem para GPs como os de Mônaco e Cingapura e também as homenagens.