Professores da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), na região dos Campos Gerais do Paraná, decidiram continuar em greve. A decisão foi tomada na tarde de terça-feira (2) em uma assembleia com 400 docentes. A paralisação completa quase um mês e tem deixado cerca de 7,2 mil estudantes sem aulas.

Os grevistas reivindicam a retirada em definitivo do projeto de reforma da previdência, além do pagamento imediato do terço de férias e da recusa de participar do Grupo de Trabalho, via decreto do governo, que visa elaborar projeto de autonomia universitária.

Durante a reunião, eles também discutiram a retirada imediata da reitoria da UEPG do grupo de trabalho de discussão do projeto de autonomia, conforme aprovado pela Universidade do Centro-Oeste (Unicentro) e da Universidade do Oeste do Paraná (Unioeste); a indicação de suspensão do calendário universitário da UEPG; a moção de apoio de retirada da Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP) e Universidade Estadual do Paraná (Unespar) do Meta 4.

Além disso, os professores solicitam a reabertura imediata e melhoria do atendimento aos servidores pelo Sistema de Assistência a Saúde (SAS); a ampliação do quadro efetivo de servidores universitários; contratação imediata de servidores já aprovados em concurso público; a ampliação do adicional de titulação (ATT), conforme acordado com o governo estadual e o comprometimento o governo com a continuidade do repassa de custeio para as universidades.