A investigação contra a suposta rede de exploração sexual de adolescentes em Londrina resultou na prisã de três pessoas presas pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) no início da manhã desta terça-feira,3. A Justiça determinou a prisão preventiva de duas mulheres que seriam aliciadoras no esquema e de mais um auditor fiscal da Receita Estadual, acusado de favorecimento a prostituição e estupro de vulnerável. O auditor teria contratado programa sexual com uma menina 13 anos no ano de 2002.

As mulheres foram encaminhadas ao 3º Distrito Policial e o auditor fiscal será levado para unidade 2 da Penitenciária Estadual de Londrina (PEL 2). O auditor da Receita Estadual Luiz Antônio de Souza, pivô da investigação, também teve nova prisão preventiva decretada. Ele está detido desde 13 de janeiro na Penitenciária Estadual de Londrina.

A rede de exploração sexual investigada pelo Ministério Público teria feito mais de 20 vítimas em Londrina. Até ontem (2), o MP já ofereceu sete denúncias contra os envolvidos. Os quatro denunciados até o momento permanecem presos e estão afastados das funções.

A apuração dos fatos deve se estender com a abertura de novos inquéritos.