MARIANA CARNEIRO
BUENOS AIRES, ARGENTINA (FOLHAPRESS) – O promotor que substituiu Alberto Nisman, morto em janeiro, apresentou nesta quarta-feira (4) recurso para prosseguir na investigação contra a presidente Cristina Kirchner.
Gerardo Pollicita tenta levar adiante a denúncia que apura se a presidente ordenou proteger suspeitos iranianos pelo atentado à entidade judaica Amia, em 1994. Em troca, a Argentina teria vantagens comerciais.
A Justiça havia rejeitado a denúncia na semana passada, mas Pollicita argumentou que a decisão foi prematura.
“A decisão de encerrar a causa imediatamente, sem realizar nenhuma das propostas [para obtenção de provas] requeridas, impede contar com informação essencial”, afirmou.