VENCESLAU BORLINA FILHO
CAMPINAS, SP (FOLHAPRESS) – As imagens das câmeras da rodovia Anhanguera poderão ajudar a Polícia Civil a identificar o destino da quadrilha que invadiu uma empresa de transporte de valores e levou R$ 7 milhões na noite desta quarta-feira (4), em Campinas (a 93 km de São Paulo).
Foi por meio da rodovia que os assaltantes, cerca de dez homens encapuzados e fortemente armados, fugiram. Antes disso, eles atearam fogo em um carro para bloquear o acesso à marginal da via e dificultar a perseguição por parte da Polícia Militar.
O diretor do Deinter-2 (Departamento de Polícia Judiciária do Interior) na cidade, Kleber Altale, afirmou que as imagens já foram solicitadas e serão analisadas. Ele disse que ainda não há suspeitos, mas que os responsáveis pelo crime serão presos.
“Estamos investigando o crime. Foi uma ação muito bem elaborada e não dá pra afirmar que há relação com outras quadrilhas que já atuaram na região. Foi um caso isolado”, disse o delegado. Durante o assalto, o prédio da empresa Protege foi alvejado. Um segurança teve ferimentos leves.
De acordo com informações da Polícia Militar, os criminosos invadiram a empresa no momento em que um carro-forte entrava na Protege. Os ladrões conseguiram fugir levando o dinheiro que estava em alguns malotes transportados por outra empresa, a Prosegur. Durante a fuga, a quadrilha saiu pelos fundos da empresa.
Segundo a Polícia Civil, eles usaram um carro semelhante ao de uma empresa de alimentos vizinha para agir. Os dez homens estavam divididos em três veículos. As marcas de tiros, de pistolas ponto 50, de uso restrito das Forças Armadas, acertaram a fachada do prédio da Protege e o carro-forte da Prosegur.
De acordo com a assessoria de imprensa da Prosegur, é comum uma empresa usar a base de outra, porque alguns clientes preferem uma delas para fazer o transporte do dinheiro e outra para fazer a gestão.