SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Conhecido pela rígida postura contrária aos direitos dos homossexuais, o deputado federal pastor Marco Feliciano afirmou, no “Programa Raul Gil” (SBT), que tem “inúmeros amigos” gays e que eles, inclusive, “frequentam” a sua casa.
“O medo do movimento cristão não são os homossexuais. O problema são os ativistas, aqueles que ganham para isso”, disse.
Na atração, que vai ao ar neste sábado (7), o parlamentar foi sabatinado pelas socialites Val Marchiori e Lydia Sayeg, a apresentadora Penélope Nova e a ex-modelo Thammy Miranda sobre suas opiniões, a vida pessoal e as polêmicas que envolvem seu nome.
Durante a entrevista, ele classificou como “privilégios” conquistas do movimento homossexual, como o reconhecimento legal do casamento entre pessoas do mesmo sexo.
“Eu não aceito o casamento gay. É uma opinião minha, mas eu tenho 8 processos por causa disso, porque expressei minha opinião”, avaliou. “Como parlamentar, eu apoio todos os direitos civis. Direitos, não privilégios.”
O pastor, que disse “estar político”, defende, segundo ele, as bandeiras da “família”, da “moral” e dos “bons costumes” na Câmara. Para ele, país é “laico, não laicista”.
“Nunca pratiquei o ódio. Desafio alguém a procurar na minha ficha o dia em que levantei a mão a alguém, que levantei a voz a alguém.”
Dono de um penteado bem característico, Feliciano comentou ainda sua relação com o cabelo. No programa, ele contou que recebeu na escola o apelido “urso do cabelo duro”.
“Meu cabelo é um trauma de infância. Sofri bullying no colégio porque meu cabelo era muito ruinzinho.”