SALVADOR, BA (FOLHAPRESS) – Ex-deputado federal pelo PP da Bahia e ex-ministro das Cidades, Mário Negromonte negou qualquer envolvimento com as acusações referentes à operação Lava Jato.
Em nota oficial divulgada nesta sexta (6) após a divulgação, pelo STF (Supremo Tribunal Federal), dos nomes das 49 autoridades políticas que serão alvo de inquéritos junto à Corte, Negromonte disse reiterar seu posicionamento “no sentido de que tenho a mais absoluta convicção de que as investigações apenas confirmarão a completa insubsistência dos indícios supostamente relacionados a mim”.
O político pernambucano se colocou “à disposição das autoridades para cooperar nas investigações”.
Ele ainda chamou de “ilações despidas de qualquer suporte em fatos” as acusações e as atribuiu à “visibilidade dos cargos” que ocupou na administração pública.

Confira, a seguir, a íntegra da nota oficial de Negromonte:
“Acerca das recentes notícias que dão conta do requerimento do Ministério Público Federal ao Superior Tribunal Federal para instauração de inquérito para apurar fatos ventilados no bojo da chamada ‘Operação Lava Jato’, reitero meu posicionamento no sentido de que tenho a mais absoluta convicção de que as investigações apenas confirmarão a completa insubsistência dos indícios supostamente relacionados a mim.
Na posição de quem respeita as instituições do meu País, estou à disposição das autoridades para cooperar nas investigações, o que é do meu mais absoluto interesse.
Na posição de quem confia nessas mesmas instituições, tenho por certo que nada devo temer, já que jamais solicitei ou recebi vantagens indevidas em qualquer cargo público que tenha ocupado e jamais contribuí para qualquer prática ilícita, o que decerto restará confirmado ao final das apurações.
Apesar de crer que a requisição para instauração de inquérito tem por propósito o levantamento de indícios suficientes ao oferecimento da denúncia, já que hoje inexistentes em relação à minha pessoa, tenho a lamentar, apenas, que ilações despidas de qualquer suporte em fatos, e certamente decorrentes da visibilidade dos cargos que ocupei na Administração Pública Federal perante os olhos de algumas pessoas, tenham sido suficientes a ensejar debates públicos acerca da minha honorabilidade, a despeito dessa nunca ter sido maculada em mais de vinte anos de vida pública, nos quais jamais fui condenado ou mesmo processado. E certamente assim continuará a ser.
Salvador, 6 de março de 2015”