Cerca de 200 representantes do Sindicato dos Petroeleiros de Curitiba (Sindipetro) realizaram um ato em defesa da Petrobras das 6 às 9 horas da manhã desta sexta-feira, 13, em frente à entrada principal da Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), em Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba. Segundo as informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), a manifestação não causou prejuízo ao trânsito no local.

Os manifestantes realizaram atividades em apoio ao Dia Nacional de Lutas e defesa da Petrobras, dos direitos conquistados, contra o ajuste fiscal e em defesa de uma reforma política através de uma assembleia constituinte exclusiva. O movimento acontece em todo o País, com representantes do sindicato fazendo manifestações pacíficas em todas as unidades da Petrobras.

A defesa Petrobrás é a pauta central das manifestações. O Sindipetro PR e SC, a FUP, A CUT e os movimentos sociais envolvidos nos atos defendem uma ampla, profunda e irrestrita investigação sobre as denúncias de corrupção envolvendo a estatal, com punições rigorosas aos responsáveis. Também defendem que as investigações não paralise a Petrobrás, nem seja um caminho para a privatização da estatal.

A mobilização foi organizada pela a CUT (Central Única dos Trabalhadores), ao lado do MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra) e da UNE (União Nacional dos Estudantes). A mobilização aconteceu em 23 Estados e no DF como parte do “Dia Nacional de Luta”.

Em Curitiba a manifestação ocorre a partir das 17 horas na Praça Santos Andrade, no centro da capital. O Sindipetro Paraná e Santa Catarina está a frente da organização dessas manifestações e convoca todos os trabalhadores e trabalhadoras da empresa, próprios e terceirizados, para participarem e defenderem a Petrobrás, os empregos e o desenvolvimento econômico e social que ela representa ao país.

Para que os petroleiros e petroleiras da Usina do Xisto, em São Mateus do Sul, possam participar do ato em Curitiba, será disponibilizado um ônibus, que sairá da frente da Sede Regional do Sindipetro nesta sexta-feira (13), às 13 horas. Ônibus também estarão disponíveis para os trabalhadores da Repar e da Fafen. Eles começam a sair das unidades a partir das 15 horas desta sexta.

Apesar de ter como lema a defesa dos “direitos, da Petrobras, da democracia e da reforma política” as manifestações, que acontecem dois dias antes de uma série de atos que pedem o impeachment de Dilma, são vistas nos bastidores como um movimento de defesa do governo.

 

Atualizada às 11h06