Depois do fim da partida, o silêncio impera entre os jogadores do Atlético Paranaense. Na saída do estádio, a maioria dos atletas se recusaram a falar com a imprensa. Chateados com o resultado, os atletas reconheceram o mau momento. O único jogador a falar foi o atacante Cléo. 

“Palavras agora só vão nos complicar. Temos que mostrar que somos homens e continuar trabalhando. Estamos num momento em que nada dá certo, é uma maré que não tem como explicar”, afirmou o jogador, que ainda apoiou a manutenção de Claudinei Oliveira no comando da equipe. “Eu espero que não (demitam o treinador), porque ele fez um grande trabalho no final do ano passado, nos ajudou a sair da zona de desconforto. São só quatro jogos. É complicado apontar culpados. A troca de técnico acho que não iria resolver nada.”

O zagueiro Gustavo, outro dos mais experientes do grupo, também falou com a imprensa e negou que o time esteja fazendo corpo mole. “Nós, jogadores, queremos sempre ganhar, não interessa o campeonato. Não tem ninguém fazendo corpo mole, todo mundo está se esforçando, mas as coisas realmente não estão acontecendo da forma como a gente esperava.

Sobre o técnico Claudinei Oliveira, o atleta, que já conhecia o comandante desde a época do Paraná, também mostrou apoio pela sua permanência. Segundo o jogador, a má fase da equipe irá passar. “É um momento difícil. Na vida existem momentos bons, que são passageiros, e momentos ruins, que também são passageiros. Então logo essa fase vai passar. Hoje já fomos melhor, criamos bons lances, saímos na frente, mas erramos lá atrás. Temos que trabalhar”, filosofou. “Queria muito poder dar esse título ao torcedor. Estou muito triste por isso. Vamos lutar até o final, e se tiver de jogar o Torneio da Morte, vamos fazer nosso melhor. Queremos terminar esse campeonato com dignidade”, finalizou.