A morte do procurador Algacir Teixeira de Lima, do município de Chopinzinho (sudoeste do Paraná), foi encomendada. Segundo a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp), o assassinato havia sido acertado em dezembro de 2014, motivado pela atuação do funcionário do Ministério Público (MP), que havia feito denúncia sobre a atuação de um grupo dentro da Prefeitura da cidade. Tal grupo seria chefiado pelo prefeito Leomar Bolzani (PSDB), que foi preso no domingo.

Segundo informações do portal G1, ao todo sete pessoas já foram presas suspeitas de envolvimento na morte do procurador. Segundo o secretário de Segurança Pública do Paraná, Fernando Francischini, há provas materiais do envolvimento de sete pessoas e a arma do crime foi encontrada na madrugada de ontem.

A Sesp não informou o conteúdo da denúncia apresentada pelo procurador contr ao grupo que atuava na Prefeitura, limitando-se a dizer que se tratavam de irregularidades na administração municipal. Além do prefeito, que teve a prisão temporária decretada pelo Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR), um colega de trabalho do procurador que estava no carro onde o atirador fugiu também foi detido.

Algacir foi atingido por disparos de arma de fogo na manhã do dia 16. Ele foi morto quando chegava em casa com as duas filhas, que havia acabado de buscar na escola, e morreu a caminho do hospital. Com o auxílio e câmeras de segurança, a polícia identificou e prendeu dois suspeitos já no dia 18. Os assassinos foram pagos pelo serviço e receberam aproximadamente um terço do valor de forma antecipada.