MARIANA CARNEIRO BUENOS AIRES, ARGENTINA (FOLHAPRESS) – A Justiça argentina voltou a rejeitar a denúncia do promotor Alberto Nisman, encontrado morto em 18 de janeiro, contra a presidente Cristina Kirchner e seus aliados. O inquérito já havia sido rejeitado pelo juiz Daniel Rafecas, no fim de fevereiro. Nesta quinta (26), a Câmara Federal -uma espécie de segunda instância- também decidiu pelo fechamento da investigação. A promotoria poderá recorrer mais uma vez à Justiça, dessa vez na terceira instância, na Câmara de Cassação Penal. Na decisão, dois juízes consideraram que não houve delito dos acusados. Nisman acusava Cristina Kirchner, o chanceler Héctor Timerman e aliados políticos de tentarem encobrir supostos responsáveis iranianos de um atentado na Argentina, em 1994, em troca de vantagens comerciais.