SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A Polícia Militar prendeu na tarde desta sexta-feira (27) mais um suspeito de envolvimento na morte do taxista Wanderley Pereira Nunes, 52. Ele foi vítima de latrocínio (roubo seguido de morte), na noite do último domingo (22), na região da Brasilândia, zona norte de São Paulo. Segundo a PM, o suspeito – que não teve o nome revelado – foi detido também na região da Brasilândia, após uma denúncia anônima. Ele foi levado para o 45º DP (Vila Brasilândia), onde deve passar pelo reconhecimento das testemunhas. Nunes foi morto com um tiro na cabeça por volta das 5h30 do último domingo. De acordo com a polícia, ele vinha da avenida Paulista com um homem e uma mulher quando foram abordados por dois homens em uma moto preta. Segundo o relato das vítimas, um dos homens anunciou o roubo e disparou a arma antes que eles pudessem entregar seus pertences. Desgovernado, o carro bateu em um poste. Nunes foi levado ao hospital Mandaqui, mas não resistiu aos ferimentos. Os passageiros tiveram ferimentos leves. Um outro suspeito foi preso na terça (24). Segundo a polícia, ele foi detido em flagrante após ter cometido um outro roubo e ser reconhecido pela vítima. PROTESTO Nesta sexta, taxistas voltaram a protestar para pedir mais segurança na capital paulista. O grupo saiu em carreata da praça Charles Miler, no Pacaembu, e seguiu em até a rua Líbero Badaró, no centro, na frente da Secretaria de Segurança Pública. Segundo a PM, cerca de 200 taxistas participam do ato dessa sexta. Outros dois protestos já tinham sido realizados no domingo e na segunda-feira.