A quarta derrota em seis jogos da equipe principal do Atlético. A queda para o Torneio da Morte, que rebaixa duas equipes à segunda divisão. Nenhumas perspectiva de título estadual. A mistura fez com que a torcida do Atlético protestasse no estádio do Café, em Londrina, onde o time perdeu para o Londrina por 1 a 0. O termo menos “pesado” era “time sem vergonha”.

“Um clube, o maior do estado, não é para passar isso, nos temos que tomar vergonha na cara. Eles (torcida) estão no direito deles, de protestar”, falou o volante Deivid, jogador do Atlético com mais tempo de “casa”. “O torcedor está envergonhando pela campanha”, falou o técnico Enderson Moreira.

Enderson procurou defender as decisões da diretoria, que prometia usar um time sub-23 no Estadual, mas que mudou de ideia a partir da 6ª rodada, quando colocou a equipe principal em campo. “A vergonha não é só dessa equipe, era um projeto do Atlético”, disse. “O Atlético sempre fez essa decisão de tomar por um outro caminho”.

O volante concordou. Mudaram (o planejamento), mas não dá para colocar a culpa só na diretoria. Todos têm partie, principalmente aqueles que estão em campo, falou Deivid.

Com o time imerso no Torneio da Morte, o discurso é de buscar forças para esse desafio. “Precisamos ser fortes de buscarmos as vitórias nesse quadrangular. O torcedor está envergonhado sim, porque o Atlético precisa sempre buscar os títulos”, falou o treinador. “São atletas profissionais, não podemos abaixar a cabeça e já está determinado [a disputa do Torneio da Morte]. Agora é focar no quadrangular, com qualidade, e escapar de qualquer tipo de risco”, explicou.