Neste segundo dia de paralisação da saúde municipal, os servidores permaneceram reunidos em frente à Prefeitura de Curitiba, no Centro Cívico. Durante toda a manhã, o grupo realizou protestos com palavras de ordem. Ontem, em assembleiaos servidores decidiram manter a paralisação por tempo indeterminado.

De acordo com a coordenadora de Comunicação do Sindicato dos Servidores Municipais de Curitiba (Sismuc), Andriana Claudia Kalckamnn, a greve foi mantida porque a proposta apresentada pela prefeitura, em reunião com a diretoria do Sindicato no começo da tarde de ontem não apresentou nenhum avanço. “Eles queriam mais uma vez prorrogar os pagamentos”, declarou. 

Por conta da greve dos servidores da saúde o atendimento nos postos de saúde de Curitiba ficou comprometido. A paralisação começou à 0 hora desta segunda-feira.Com a greve, 109 unidades básicas de atendimento e oito de pronto-atendimento 24 horas ficaram com os serviços prejudicados. Apenas os atendimentos de urgência e emergência eram assegurados, mantendo-se os 20% mínimos nas unidades 24 horas e as básicas devem ficar fechadas durante o período de paralisação.

O efetivo total de funcionários é de 7,2 mil servidores, cerca de 3 mil aderiram à paralisação. Entre os trabalhadores que aderiram à greve estão médicos, dentistas, enfermeiros, técnicos administrativos, farmacêuticos, entre outros.