A denúncia contra do deputado Nelson Justus (DEM) é baseada na série de reportagens da Gazeta do Povo/RPC sobre o caso dos Diários Secretos. Segundo a acusação, o parlamentar do DEM teria transformado o gabinete da presidência da Assembleia em máquina político-eleitoreira, entre os anos de 2007 e 2010. Mediante o inchaço da estrutura de cargos comissionados na Presidência da Alep, agindo sempre dolosamente em detrimento do interesse e dos cofres públicos, transformando, como destacado, o corpo funcional da Presidência da Assembleia Legislativa do Paraná numa máquina político-eleitoreira que atuou ao longo de quatro anos, diz trecho da denúncia.
Segundo a denúncia, quando assumiu a presidência, em 2007, Justus dispunha de 21 servidores no gabinete. Desde então, até abril de 2010, foram nomeados 345 funcionários comissionados no gabinete, que poderia contar com até 18.
Segundo o MP, o deputado inchou criminosamente a estrutura. Os gastos mensais com funcionários passaram de R$ 83 mil para R$ 1 milhão durante a gestão do deputado do DEM, segundo o órgão.