Os curitibanos gastam, em média, R$ 25,49 para almoçar fora. Um valor abaixo da média nacional, que é de R$ 27,36 por dia, segundo pesquisa “Preço Médio 2015”, encomendada pela Associação das Empresas de Refeição e Alimentação Convênio para o Trabalho (Assert). A pesquisa foi realizada pelo Instituto Datafolha em 51 municípios, sendo 23 capitais, das 5 regiões do País. Por mês, o trabalhador precisa arcar  com R$ 601,92 para comer fora de casa, o equivalente a 76,4% do salário mínimo nacional (R$ 788). Segundo a pesquisa, o prato feito em Curitiba custa R$ 24,56, a la carte, R$ 59,75 e o quilo, R$ 24,49

Os valores levam em conta o custo de uma refeição completa na hora do almoço, durante uma semana com cinco dias de trabalho. O estudo faz uma média ponderada dos preços das refeições compostas por prato principal, bebida não alcoólica, sobremesa e cafezinho em diferentes ofertas ou tipo de refeição, como prato feito ou comercial, refeição a quilo ou a preço fixo, prato executivo e à la carte. Para aqueles que trabalham no sábado, a despesa mensal sobe para R$ 711,36, equivalente a 90,3% do salário mínimo.

Entre as regiões do País, o Sudeste é onde o trabalhador mais gasta para almoçar diariamente: R$ 27,76 em média. Em seguida aparecem Nordeste (R$ 26,98), Norte (R$ 26,11) e Centro-Oeste (R$ 26,09). A região Sul é onde o brasileiro desembolsa o menor valor para comer: R$ 25,70 por dia. Entre as cidades pesquisadas, Florianópolis (SC) apresentou o maior tíquete médio diário (R$ 39,96), seguida pelo Rio de Janeiro (R$ 33,66). Na capital paulista, o trabalhador gasta R$ 27,89. O menor valor é desembolsado em Uberlândia, Minas Gerais:
R$ 20,61.
A pesquisa da Assert mostra que os itens que vão à mesa do brasileiro variam entre as regiões, mas a combinação arroz com feijão segue como preferência nacional. O levantamento traz a percepção de um grande o aumento da demanda por frutas (59%), legumes e verduras (68%) e sucos naturais (70%). Ao todo, 5.118 estabelecimentos foram avaliados de 25 de novembro a 18 de dezembro de 2014. A pesquisa foi realizada com nova metodologia, por isso não foi possível comparar as variações de preços entre um ano e outro.