SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O primeiro-ministro da Coreia do Sul, Lee Wan-koo, apresentou sua renúncia na manhã desta terça-feira (21) (noite de segunda no Brasil), em meio às denúncias de que ele aceitou suborno de um empresário. Esse é considerado um dos maiores escândalos políticos da história recente do país.
Lee pôs seu cargo à disposição da presidente Park Geun-hye, segundo informou a emissora sul-coreana “KBS”.
A chefe de Estado está em viagem oficial pela América Latina – estará no Brasil dos dias 23 a 25 de abril – e deverá decidir se aceita ou não a renúncia quando retornar, no próximo dia 27.
Lee estava há cerca de dois meses no posto. Seu envolvimento no caso de corrupção veio à tona depois que o empresário Sung Wan-jong se suicidou no começo do mês. Nos documentos do empresário, foi encontrada uma lista com nomes de importantes políticos às quais ele pagou suborno.
Antes de sua morte, Sung disse a um jornal local ter dado cerca de US$ 28 mil a Lee em 2013, quando ele ainda não era primeiro-ministro. O político nega.
Na Coreia do Sul, o poder Executivo está nas mãos do presidente, mas o premiê assume o país no caso de incapacidade do primeiro.