A presidência da Assembléia Legislativa do Paraná conseguiu neste sábado (25) uma decisão liminar de interdito proibitorio no Tribunal de Justiça (TJ) para impedir que servidores ligados à APP- Sindicato  e demais participantes do movimento se abstenham de turbar ou esbulhar a posse do autor, sob pena diária de R$ 100.000,00 (cem mil reais).

Segundo a liminar, a intenção do movimento é de organizar um novo cerco à Assembléia Legislativa para inviabilizar a votação de projetos contrário aos seus interesses.

 Segundo informações do jornal Gazeta Povo, o governo do estado planeja cercar a Assembleia Legislativa do Paraná com um cordão de isolamento de policiais militares a partir deste sábado (25). Sem contar com agentes do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), a Secretaria da Segurança Pública (Sesp) vai empregar quase 900 policiais por dia, conforme a escala de trabalho à qual a reportagem teve acesso. O efetivo é praticamente o dobro que o aplicado em Curitiba diariamente.

Em contato com nossa equipe de reportagem, a PM informou que ainda não há bloqueios na região, mas que os policiais estão preparados para, caso necessário, intervir e garantir a a votação de dois projetos do programa de ajuste fiscal no Legislativo nesta semana. A tendência é que a operação seja mantida até quinta-feira, quando as polêmicas propostas do governo já deverão ter sido votadas.

Pacotaço

Em fevereiro, a primeira tentativa de votação do “pacotaço” transformou a assembleia em um verdadeiro palco de guerra. O local foi tomado por servidoes, que permaneceram lá por três dias. Os deputados ainda tentaram fazer a votação no restaurante da Casa, mas a sessão teve de ser suspensa após os manifestantes tomares novamente a Assembleia. Além disso,ficou também marcado na historia o fato de os deputados terem tido de entrar na Casa dentro de um camburão policial – o que acabou virando até brincadeira no Carnaval deste ano.