Começou agora há pouco a votação do item mais polêmica da pauta da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep):  a reestruturação da Paraná Previdência.  O regimento da ALEP prevê que as sessões ordinárias não podem ultrapassar o horário das 19h, mas deputados aprovaram um requerimento para prorrogar o horário da sessão desta segunda-feira (27) por mais quatro horas.

Antes, os deputados estaduais aprovaram já 12 emendas ao projeto de reestruturação fiscal do governo. Apesar de oposição exigir a votação das emendas separadas, os governistas ganharam a queda de braço e elas foram votadas em bloco.  Durante os discursos, a oposição criticou e bastante o cerco à Assembleia Legislativa. O deputado Lemos (PT) avisou que vai questionar judicialmente o cerco, que deve permanecer até o fim da votação do protesto, na quinta-feira.

Do lado de fora, cinco mil manifestantes estão na Praça Nossa Senhora Salete sem poder entrar nas galerias da Casa.Pouco antes do início da sessão da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), que deverá discutir as alterações da Paraná Previdência, a Polícia Militar reforçou o cerco de policiais ao prédio da Casa. Há mais de mil policiais  no entorno da Alep. De acordo com as informações da Band News Curitiba, por volta das 13h30, houve o princípio de um tumulto, que logo foi contido. 

Para atender a determinação da liminar ganha na Justiça pelo governador Beto Richa (PSDB), o secretário de Segurança, Fernando Francischini, determinou o deslocamento de efetivo de vários pontos do Estado. A estimativa é que cerca de mil policiais tenham sido deslocados para reprimir o protesto dos professores, que entratam em greve por tempo indeterminado em protesto as alterações do sistema previdenciário.