Mesmo com a crise, a potencialidade de consumo dos brasileiros deve chegar a R$ 3,730 trilhões neste ano. Neste mesmo estudo, Curitiba é a sexta capital no País em potencial de consumo, com possibilidade de consumo de R$ 51,9 bilhões. Já o Paraná tem potencial de R$ 239 bilhões neste ano. O estudo é do IPC Marketing Editora, especializada no cálculo de índices de potencial de consumo nacional.

Em 2015, o consumo dos brasileiros irá registrar uma alta de R$ 468 bilhões (cerca de 14,3% nominais sobre 2014, quando registrou R$ 3,262 trilhões de reais). Da mesma forma Curitiba também viu subir seu potencial de consumo para este ano. Em 2014 o mesmo estudo mostrava um potencial de pouco mais de R$ 50 bilhões.

O estudo IPC Maps se baseia em dados secundários, atualizados e pesquisados através de fontes oficiais de informação como as do IBGE, utilizando metodologia própria, em uso há mais de 20 anos.

O IPC MPS 2015 indica que o cenário de consumo do País será puxado pela classe B e que responde por 43,2% (cerca de R$ 1.497,5 trilhão – pelo critério anterior chegou a responder por 50,8% ou R$ l,55 trilhão em 2014), comportando 35,4% dos domicílios urbanos.

Em contrapartida, pela nova sistemática a classe média (classe C) que reúne 47,9% dos domicílios, responde por 33,7% do consumo (ou R$ 1.169 trilhão) — antes eram 46,9% de domicílios para um consumo da ordem de 26%. A classe D/E que passa a abrigar 26,6% dos domicílios (ante os 12,7% da regra anterior), responderá por 10,2% do consumo ou R$ 352 bilhões — antes em torno de 3,6%.

No topo da pirâmide, a classe alta (A) ficou com menor participação: dos 12.9% do consumo – cerca de R$ 447,5 bilhões — é feito por 2,3% dos domicílios — antes eram 19,5% atribuídos a 5,1% de lares. Observa-se que a população deve chegar a 204,5 milhões de pessoas, apresentando um aumento de 0,84% para uma densidade de 24 habitantes/km2.