O Atlético registra em 2015 seu pior início de temporada do milênio. Fica abaixo até do trágico ano de 2011, quando foi rebaixado no Campeonato Brasileiro. Antes do início da competição nacional, a equipe de 2011 somou 67% dos pontos no Campeonato Paranaense e na Copa do Brasil. Em 2015, o time conquistou 40% dos pontos nas mesmas duas competições.

Em 2011, o Atlético era administrado pelo presidente Marcos Malucelli. O ano começou com Sérgio Soares de treinador. Ele caiu após seis jogos. Leandro Niehues assumiu interinamente, por cinco partidas. Geninho veio e durou dez rodadas (apesar de ter somado 83% dos pontos). Em seguida, Adilson Batista foi contratado. Caiu após a sexta rodada do Brasileirão. No fim da competição, o Atlético foi rebaixado.

Em 2015, a administração de Mario Celso Petraglia repete um dos erros de Malucelli, com a troca constante de treinadores. Ele começou o ano com Claudinei Oliveira, que durou nove rodadas. Enderson Moreira veio e ficou por oito jogos. Agora é a vez de Milton Mendes, que soma uma vitória e uma derrota no comando da equipe.

Na temporada 2015, o Atlético terminou em 9º lugar a primeira fase do Campeonato Paranaense. Com isso, foi para o Torneio da Morte – um quadrangular para definir os dois rebaixados. Escapou da degola com três vitórias, um empate e uma derrota.

Em 2011, o time foi vice-campeão paranaense, com 15 vitórias, um empate e seis derrotas. Na Copa do Brasil daquele ano, passou pelo Rio Branco (com uma derrota e uma vitória), pelo Paulista (uma vitória por 2 a 0 em Jundiaí) e pelo Bahia (um empate e uma vitória). Nas quartas de final, foi eliminado pelo Vasco, após dois empates (2 a 2 na Arena e 1 a 1 em São Januário).

Em 2015, o Atlético ainda não venceu na Copa do Brasil. Passou pelo Remo na primeira fase nos pênaltis, após dois empates. Na segunda fase, perdeu por 1 a 0 para o Tupi, em Juiz de Fora (MG), na última terça-feira.

O time-base do Atlético em 2011, antes do Brasileirão, era Renan Rocha; Wagner Diniz, Manoel, Rafael Santos e Paulinho; Alê, Robston, Madson e Paulo Baier; Guerrón e Lucas. No período pré-Brasileirão, o artilheiro da equipe foi Paulo Baier, com 13 gols em 22 partidas.

O ATLÉTICO 2011
No Paranaense e na Copa do Brasil
29 jogos
18 vitórias
4 empates
7 derrotas
58 pontos
67% de aproveitamento
Artilheiro: Paulo Baier (13 gols)

O ATLÉTICO 2015
No Paranaense e na Copa do Brasil
19 jogos
6 vitórias
5 empates
8 derrotas
23 pontos
40% de aproveitamento
Artilheiro: Felipe (3 gols)