O que deixou o servidores insatisfeitos foi que o governo apresentou três possíveis cenários para o reajuste (data-base) de maio. Implantação, parcelada, do IPCA de maio (que ficará em torno de 8,4%). Aplicação de apenas 5% (percentual que está previsto na Lei Orçamentária) em uma única vez. Ou, por fim, a aplicação dos 5%, mas parcelado em duas vezes, todas consideradas insatisfatórias. Já o governo alega que vem cumprindo os acordos. Ontem, por exemplo, foram pagos R$ 6,7 milhões referentes ao quinquênio e ao terço de férias para professores e funcionários da Secretaria de Estado da Educação. Além do cumprimento do acordo firmado ao fim da primeira greve, o Governo do Estado destaca os avanços concedidos aos profissionais da educação nos últimos quatro anos – aumento de 60% nos salários da categoria; aumento de 75% na hora-atividade; e a aplicação de 37% das receitas estaduais no sistema de ensino do Estado.