A Audiência Pública no Senado sobre a ação da tropa de choque da Policia Militar paranaense durante o protesto dos professores no dia 29 de abril teve momentos de tensão e de emoção.Houve bate-boca entre o senador Roberto Requião (PMDB) e o representante enviado pelo governo de Beto Richa. Já o cinegrafista da Band Curitiba, Luiz Carlos de Jesus, se emocionou ao relembrar o ataque que ele sofreu de um cão pitbull usado pelos policiais.
Participaram professores, o presidente do sindicato que representa a categoria Hermes Leão, deputados estaduais e federais, o cinegrafista da TV Band Curitiba, Luiz Carlos de Jesus, que foi mordido por um cão pitbull da polícia, além dos senadores Roberto Requião, do PMDB, e Gleisi Hofmann, do PT.
O governador do Paraná Beto Richa e o secretário de segurança pública Fernando Franscischini também foram convidados, mas foi enviado à Capital Federal o Assessor Especial de Políticas Públicas Para a Juventude.
Logo no início da reunião uma discussão provocou um leve mal estar. O deputado federal Ricardo Barros, do PP, pediu a palavra para defender o governo paranaense no episódio.
Ele é vice-líder de Dilma Roussef na Câmara, mas é marido da vice-governadora do Paraná Cida Borghetti. A senadora Gleisi Hofmann do PT questionou a fala de Ricardo Barros alegando incoerência política.
Depois Ricardo Barros rebateu afirmando que lamenta os incidentes, e defendeu a punição dos responsáveis.
Pouco depois mais bate-boca: o assessor enviado por Beto Richa, Edson Lau Filho, acusou Roberto Requião de omissão envolvendo medidas para tapar o rombo na Paraná Previdência.
Lembrando que o projeto do poder executivo do Paraná que alterou o fundo de pensão dos trabalhadores motivou a manifestação do dia 29 de abril.
Edson Lau Filho lia um texto pronto quando foi interrompido por Roberto Requião.
O presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Paulo Pimenta, do PT, criticou a ausência do governador do Paraná na audiência.
A AI do Palácio Iguaçu informou que o governador e o secretário de Segurança estão com a agenda cheia em função dos últimos acontecimentos registrados em Curitiba. Por isso, segundo a Assessoria, ambos não puderam comparecer à audiência que teve momentos de comoção. Foi quando o repórter cinematográfico Luis Carlos de Jesus relembrou, muito emocionado, o ataque do cão pitbull
