De acordo com as estatísticas da Secretaria Municipal de Saúde (ver quadro ao lado), ao contrário do que se imagina, não são as crianças que lotam os pronto-atendimentos públicos de Curitiba, mas sim os homens. Segundo Titton, isso acontece porque os pais acabam fazendo o acompanhamento correto da criança nos postos de saúde, criando um vínculo com o pessoal do atendimento, então têm controle da situação. Muitas vezes preferem esperar para que a equipe que acompanha a criança examine e utilize o histórico como ajuda no diagnóstico. Na verdade, todos os cidadãos deveriam fazer como as crianças, ter acompanhamento na sua unidade básica de saúde, defende Titton. Os homens, como não tem a cultura de acompanhamento, acabam sendo boa parte dos pacientes que procura as UPAs. Eles não conhecem os sintomas e querem resolver a situação rapidamente.