Dados divulgados nesta quinta-feira (07) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) apontam que a taxa de desemprego ficou em 7,9% no primeiro trimeste do ano passado, um crescimento de 0,7 pontos percentuais na comparação com o mesmo período do ano passado e de 1,4 p.p. em relação ao quarto trimestre de 2014.

A região Nordeste teve a maior taxa de desocupação do país, 9,6%, enquanto a região Sul, com 5,1%, teve a menor taxa. Entre os estados, o Rio Grande do Norte teve o pior resultado (11,5%), enquanto Santa Catarina foi o destaque positivo (3,9%). Os números fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, que substitui a tradicional Pnad anual e a Pesquisa Mensal de Emprego (PME).

A pesquisa informa que a população ocupada fechou o primeiro trimestre do ano em 90,023 milhões de trabalhadores, queda de 0,9% em relação aos 92,875 milhões empregados no quarto trimestre do ano passado.

A população desocupada fechou o primeiro trimestre deste ano em 7,934 milhões de pessoas, registrando uma variação de 23% na comparação com o trimestre imediatamente anterior. Em relação ao primeiro trimestre do ano passado, houve variação de 12,6%.

O nível da ocupação (indicador que mede a parcela da população ocupada em relação à população em idade de trabalhar) foi estimado em 56,2% no primeiro trimestre de 2015, abaixo dos 56,9% verificados no trimestre anterior e dos 56,8% observados no primeiro trimestre de 2014.

O IBGE apurou que, no primeiro trimestre de 2015, 78,2% dos empregados no setor privado tinham carteira de trabalho assinada, apresentando avanço de 0,5 ponto percentual em relação a igual trimestre de 2014 (77,7%). Em relação ao trimestre anterior, não houve variação.

Já o rendimento médio real habitual dos trabalhadores brasileiros foi estimado em R$ 1.840, resultado 0,8% maior que o registrado no trimestre anterior (R$ 1.825) e estável em relação ao obtido no primeiro trimestre de 2014 (R$ 1.840).

A massa de rendimento médio real habitual dos ocupados foi estimada em R$ 163,8 bilhões, registrando aumento de 3% em relação ao quarto trimestre de 2014. Na comparação anual, segundo o IBGE, esta estimativa teve alta de 8,7%.