A estreia do Coritiba no Brasileirão, com a derrota para a Chapecoense (2 a 1), motivou a diretoria a procurar um goleiro para o resto da temporada. Tanto que, no dia seguinte, um dirigente do Internacional confirmou que os coxas-brancas sondaram o veterano goleiro Dida. A busca por um goleiro esfriou depois que o time se classificou para a terceira fase da Copa do Brasil e, principalmente, depois da vitória sobre o Grêmio, no sábado. Nesse dia, o goleiro Bruno teve grande atuação.
Apesar de ter vencido por 2 a 0, o Coritiba acertou bem menos bolas no alvo que o adversário: apenas 3, contra 8 do time gaúcho. Contudo, todas elas pararam no goleiro Bruno — a exceção foi uma em que Ivan salvou, quase na risca, após arremate de Luan. Das sete defesas de Bruno, quatro foram difíceis. Entendo que hoje Bruno foi bem, elogiou o técnico Marquinhos Santos, após a partida.
Oriundo do Criciúma, como contrapeso pela transferência do meia Dudu, Bruno começou o ano na reserva de Vaná. Ganhou a posição depois que o antigo titular cometeu erros nas finais do Estadual, diante do Operário. Mas caiu em desconfiança após falhas contra o Fortaleza, pela Copa do Brasil, e contra a Chapecoense, no Brasileirão. Mesmo assim, ele foi bancado pelo técnico Marquinhos Santos. São goleiros jovens. Bruno, Vaná, Rafael (Martins), William (Menezes). Eles vão amadurecendo, aprendendo com acertos e erros, falou o treinador.
Paralelamente a isso, a negociação com Dida não vingou e, na quinta-feira, o clube cogitava Aranha (ex-Santos e hoje no Palmeiras).
Sobre um concorrente para o gol, Bruno procura demonstrar tranquilidade. Isso eu deixo para a diretoria. Minha resposta é no campo, disse ele, após o jogo contra o Grêmio. Se a diretoria trouxer alguém, será muito bem recebido.

No Couto

Diretoria
O vice-presidente de futebol do Coritiba, Ricardo Guerra, e o CEO de futebol João Paulo Medina estão fora do Coritiba. Eles anunciaram o desligamento ao presidente do clube, Rogério Portugal Bacellar. Neste sábado, o presidente confirmou, em um comunicado, que os dois dirigentes está fora. A alegação de Guerra e Medina é que houve divergências na execução do planejamento.