ILUSÃO

Jogando em Recife, contra o Sport, o Atlético teve seu primeiro chute a gol aos 38 minutos do segundo tempo. Sobre a penalidade máxima, não vou nem comentar o erro grotesco do juiz. A tristeza de nós, torcedores, é de chegar ao meio do ano e não ver nenhuma jogada ensaiada, uma troca de passes; não vemos nada. Contra o Grêmio, foi uma vergonha a falta de vontade. Agora, em Recife, foi pura ilusão.
Amanhã temos o jogo mais importante do ano pela Libertadores. Este jogo será de extrema importância para o restante do ano. Espero que no mínimo honrem os salários pagos em dia. Acredito na vitória e estarei lá torcendo como sempre, como tantos outros que estarão presentes. Agora, que este time está em dívida com a torcida, pode ter certeza que está.
Estava me esquecendo: Fora Paulo Autuori!!!!!!!!!
Um Ultra abraço!

Gabriel Barbosa | [email protected]


Preocupação aumentando
O empate em 2 a 2, contra o Vasco, na Vila, mostrou outra vez a velha história repetida para quem tem olhos experientes no mundo da bola. O time do Coritiba veio de um ótimo início de campeonato, surpreendentemente até. Mas agora, a realidade veio, difícil e pesada, mas friamente é o que temos. Pachequinho precisa pensar novidades e repensar modelos. O time precisa de reforços. Não sei se virão, acredito que as contas estão mais para o vermelho do que para o verde.
A preocupação é constante e vem aumentando. Vencer é imprescindível contra times de um nível similar ao do Coritiba. Vasco e Bahia, dois empates, quatro pontos perdidos. Se não tomamos gols contra o time do Nordeste, tomamos dois contra o time do Sudeste; se marcamos dois contra o time cruzmaltino, não fizemos nenhum contra o time tricolor.
Não se pode negar: o time correu, lutou, se esforçou. Mas não basta, infelizmente, ainda mais que jogar com raça é o mínimo que se espera de atletas profissionais.
De certo é que precisamos melhorar contra times de estrutura similar a nossa. Ou nossa preocupação aumentará.
Coritiba, a Torcida que nunca abandona!

Luiz Carlos Betenheuser Jr | [email protected]


A retomada da esperança
(e da luta)
A vitória frente o Ceará neste sábado, em plena Vila Capanema, devolveu não apenas a esperança de uma boa campanha ao torcedor paranista, como também a certeza de que o caminho não será tão fácil. Se por um lado a partida devolveu a proximidade do G4, por outro carimbou a noção de que todas as equipes dessa divisão estão muito próximas, niveladas por meio para baixo.
O Paraná destoa da média pela efetividade defensiva e deve (caso não desperdice oportunidades/pontos e os atletas contenham seus nervos) ser protagonista nesta temporada, conseguindo o acesso à Primeira Divisão.
A partida demonstrou que o técnico Cristian de Souza acertou ao devolver a forma de jogo aplicada por Wagner Lopes. Mas mesmo assim, alguns pontos ainda necessitam de atenção, como por exemplo a dúvida sobre se a escassez de gols se deve à inoperância ofensiva ou ao desencontro da transição.
O fato é que a equipe fica à vontade defendendo e fica nervosa com a bola no pé. Talvez as peças recém apresentadas pelo diretor Rodrigo Pastana possam resolver a carência de gols da equipe.
Nesta sexta-feita (data da re-estreia da Rádio Paraná Clube com este colunista ao microfone), o Paraná deve apresentar jogo franco frente ao América-MG e deverá partir para a conquista dos três pontos, logo, do ingresso ao G4. A luta seguirá, desta vez amparada num ótimo trabalho do departamento de futebol.
Força Tricolor

David Formiga | [email protected]