SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Os três adolescentes suspeitos de estuprar uma menina de 12 anos no banheiro de uma escola em São Paulo não tinham antecedentes criminais, segundo a advogada Yasmin Vasques Chehade, que acompanha a família da própria vítima. “São ficha limpa, primários”, afirmou ela. Essa condição, na avaliação da advogada, não deve ser justificativa para que uma medida exemplar deixe de ser tomada. “Tem que mostrar para a sociedade que isso é errado. Estuprar pessoas é errado. Uma menina, uma criança. Não podemos permitir isso.” Dois adolescentes foram ouvidos pela polícia —um deles confessou o crime. O terceiro teria fugido. Segundo Yasmin, a vítima vem sofrendo ameaças, o que mostraria que são “infratores delinquentes”. Nesta quinta (21), a Promotoria ouviu um dos adolescentes envolvidos no caso. O teor do depoimento não foi informado. Os outros dois não apareceram. Logo depois, o Ministério Público Estadual pediu a internação provisória dos três suspeitos. Se a Justiça concordar, os três ficarão internados por até 45 dias. Também foi pedida uma operação de busca e apreensão contra os dois adolescentes que não compareceram à audiência.