Uma matéria publicada no final de abril no jornal The New York Times elencou sete parâmetros principais para uma alimentação saudável. O jornal usou, entre outras fontes, o Guia alimentar para a população brasileira, desenvolvido pelo Ministério da Saúde em 2014. De acordo com Mauro Scharf, diretor médico e endocrinologista integrante do corpo clínico do Laboratório Frischmann Aisengart, as orientações são acessíveis e de fácil aplicação. São elas:

1.Consuma o máximo possível de alimentos não processados: Isso inclui frutas e legumes, além de carnes, peixes, aves e ovos que não foram processados. Em outras palavras, ao comprar alimentos no mercado, concentrar em produtos que não tenham sido cozidos, preparados ou alterados de alguma forma. Prefira arroz integral a arroz branco, grãos integrais a grãos refinados. É muito melhor comer duas maçãs do que beber a mesma quantidade em um copo de suco de maçã.

1b. Consuma alimentos levemente processados com menos frequência: Você não vai fazer tudo sozinho. Você não vai moer sua própria farinha ou amassar o seu próprio macarrão. Estes se destinam a ser consumidos juntamente com alimentos não processados, mas tente comer menos destes produtos.

1c. Consuma alimentos altamente processados com menos frequência ainda: Esses alimentos incluem pão, batatas fritas, biscoitos e cereais. Em estudos epidemiológicos, alimentos altamente processados são frequentemente associados com os piores resultados de saúde.

2. Consuma comida caseira tanto quanto possível: Prepare os alimentos de acordo com a regra 1. Comer em casa permite que você evite mais facilmente ingredientes processados. Esta ação permite que você tenha controle total sobre o que você come e permite que você escolha os sabores que preferir. Não estou dizendo que é fácil. Mudança de comportamento leva à repetição e à prática. Também, infelizmente, leva tempo.

3. Use sal e gorduras, incluindo manteiga e óleo, conforme o necessário no preparo dos alimentos: Sal e gordura não são inimigos. Eles são muitas vezes necessários na preparação dos sabores da comida. A chave aqui é a moderação. Use o que você precisa.

4. Quando você come fora, tente comer nos restaurantes que seguem as mesmas regras: Idealmente, você deve comer nos restaurantes que estão criando todos os seus itens de alimentos não completamente processados. Algum processamento vai ficar bem, mas tente se manter à quantidade mínima.

5. Beba prioritariamente água: Mas um pouco de álcool, café e outras bebidas estão liberados. Você pode encontrar um estudo que mostre que tudo causa câncer — álcool e café incluídos. Mas minha opinião é que a falta de evidência suporta a inclusão de um consumo moderado de bebidas.

6. Trate todas as bebidas com calorias como se fosse álcool: Isso inclui o leite. As bebidas com caloria devem ser consumidas com moderação, mantidas a uma quantidade mínima.

7. Coma com outras pessoas, especialmente as pessoas de que você gosta, sempre que possível: Isso traz benefícios mesmo fora aqueles de nutrição. Vai fazer com que você mais provavelmente cozinhe e coma mais devagar. Também vai fazer você feliz.

Fontes:

1)http://www.nytimes.com/2015/04/21/upshot/simple-rules-for-healthy-eating.html?smprod=nytcore-iphone&smid=nytcore-iphone-share

2)http://portalsaude.saude.gov.br/images/pdf/2014/novembro/05/Guia-Alimentar-para-a-pop-brasiliera-Miolo-PDF-Internet.pdf

Sobre o Laboratório Frischmann Aisengart

O Laboratório Frischmann Aisengart tem 70 anos e é considerado uma referência para o segmento de medicina diagnóstica na região. Com forte presença nas áreas hospitalar e ambulatorial é o líder de mercado na capital e Região Metropolitana. Possui mais de 600 colaboradores e mais de 40 unidades no Paraná. São mais de três mil tipos de exames de análises clínicas que contemplam serviços e soluções diferenciados com qualidade, rapidez e alto padrão de atendimento, como a coleta domiciliar e vacinas. Para mais informações: www.labfa.com.br ou (41) 4004-0103. Siga o Laboratório Frischmann Aisengart nas redes sociais: Blog – blog.labfa.com.br; Facebook – facebook.com/laboratorio.fa; Twitter – @labfa

 

Mauro Scharf, diretor médico e endocrinologista do Laboratório Frischmann Aisengart, fala sobre o assunto