A semana tem manifestações dos servidores federais de várias áreas, que culmina na sexta-feira com um dia de paralisação em todo o País. O primeiro ato será dos Analistas-Tributários da Receita Federal. A interrupção desse setor afetará serviços, como, por exemplo, a verificação de mercadorias em portos e aeroportos. A paralisação está prevista para acontecer semanalmente até o dia 30 de junho, quando será concluido o Mapeamento de Processos de Trabalho, motivo da paralisação. Esse Mapeamento pretende determinar a área de atuação dos servidores da Receita. 

O grande ato, contudo, acontece na sexta-feira, quando os servidores federais programam um dia de paralisação. No Paraná, a parada já tem a confirmação de alguns sindicatos. A data foi escolhida para reforçar a luta contra a terceirização, as Medidas Provisórias (MPs) 664 e 665 e o ajuste fiscal, e em defesa dos direitos e da democracia.

A data é convocada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), pela Central Sindical e Popular – Conlutas (CSP-Conlutas), Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Central da Classe Trabalhadora (Intersindical-CCT) e pela União Geral dos Trabalhadores (UGT).

De acordo com as centrais sindicais, a mobilização será mais uma etapa para a construção de uma greve geral, em data a ser definida, em defesa dos direitos trabalhistas.

Quem adere ao dia de paralisação
Em assembleias realizadas na última sexta-feira em Curitiba, Ponta Grossa, Londrina, Maringá, Cascavel e Foz do Iguaçu, a maioria dos trabalhadores nos Correios do Paraná aprovou a paralisação no dia 29 de maio durante 24 horas

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Terceito Grau Público de Curitiba, Região Metropolitana e Litoral do Estado do Paraná (Sinditest), também participa da manifestação. Esta decisão foi unânime e tomada em assembleia na última quarta, quando foi decidida que a greve da categoria começa no mesmo dia

Professores das universidades federais também acompanham a manisfetação, assim como os servidores técnico-administrativos nas Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes)