RANIER BRAGON
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O plenário da Câmara dos Deputados começou no início da noite desta terça-feira (26) a votar a sua proposta de reforma política e, como esperado, rejeitou a primeira alteração proposta, a do uso das chamadas “listas fechadas” para eleição de deputados e vereadores.
O modelo, bandeira histórica do PT, foi rejeitado por 402 votos a 21. Nem o PT orientou voto favorável, já que previa a derrota e, com isso, argumentou que o tema deve ser tratado na legislação comum, não ser incluído na Constituição.
Pela proposta derrotada, os eleitores votariam em lista de candidatos pré-definida pelos partidos, não em candidaturas individuais, como ocorre hoje.
Ainda nesta terça a Câmara irá votar o chamado “distritão”, modelo defendido pelo PMDB. Nele, são eleitos os candidatos a deputado mais votados em cada Estado. Hoje vigora o modelo proporcional, em que a distribuição das cadeiras na Câmara dos Deputados leva em conta toda a votação dada aos candidatos de um partido ou coligação, além do voto na legenda.