Quatro adolescentes foram vítimas de um crime bárbaro e muito cruel na noite de quarta-feira (27 de maio), no município de Castelo Piauí. Segundo informações da Polícia Civil, as jovens foram sequestradas por cinco homens (quatro deles menores de idade, todos já apreendidos). Eles agrediram as meninas, abusaram sexualmente delas e depois ainda as arremessaram do alto de um penhasco com mais de cinco metros de altura.

Em entrevista ao G1, o delegado Laércio Evangelista revelou que os suspeitos cortaram os pulsos das meninas, furaram os mamilos e olhos delas, as amarram e estupraram, para depois as arremessarem de cima de um morro. Foi um crime muito bárbaro e cruel, afirmou o delegado.

Ele também revelou que o caso foi descoberto quando a polícia investigava um assalto a um posto de combustíveis ocorrido na sexta-feira (22). Durante as buscas por um dos criminosos foragidos no assalto, a polícia encontrou duas motos abandonadas no mato. O veículo foi levado para a delegacia e pouco depois familiares das meninas chegaram para registrar o desaparecimento e reconheceram que as motos eram as mesmas em que as meninas andavam.

A polícia então começou as buscas e encontrou as adolescentes , que foram em seguida levadas para o hospital da cidade e logo depois transferidas para o Hospital de Urgência de Teresina (HUT). As garotas possuem entre 15 e 17 anos, segundo a direção do hospital. Uma delas está na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) após sofrer traumatismo craniano e perder parte ad orelha. Ela também apresenta sangramento na barriga e os médicos tentam controlar a hemorragia.

Uma outra garota sofreu afundamento da face no lado direito e também precisou passar por uma cirurgia no pescoço. A adolescente teve múltiplas lesões no couro cabeludo e está sob efeito de analgésico. Somente uma das vítimas está consciente, mas ainda fala pouco.

“O estado em que essas meninas chegaram aqui nos assustou bastante. Todas foram vítimas de muitas lesões. Uma delas ainda está na UTI porque teve traumatismo craniano. Uma das meninas chegou a ficar com a face desfigurada”, relatou o diretor do HUT, Gilberto Albuquerque.