No futebol já existe aquele velho ditado: “Quem não faz, toma”. O Atlético teve nove oportunidades de gol no primeiro tempo contra a Ponte Preta, em Campinas. Dessas nove, quatro foram claras.
Se tivéssemos um melhor aproveitamento na conclusão, conseguiríamos “matar” o jogo no primeiro tempo. Já na segunda etapa, foi outro jogo. Poderíamos até sair com um empate, mas infelizmente nossas peças de reposição no banco de reservas não são à altura dos titulares. Resumindo, mais uma derrota e com ela a certeza que reforços são mais que necessários.
Amanhã jogaremos contra aqueles que fugiram do Caldeirão. Temos obrigação de ganhar e voltar ao topo da tabela. E mais um dia de casa cheia. E o apoio da galera será fundamental. Então se nos últimos jogos a vitória não apareceu, que amanhã ela retorne à Baixada, trazendo alegria a torcida atleticana!

Um Ultra abraço!

Gabriel Barbosa | [email protected]


Mais uma pedreira para o Coritiba!
Contra o Cruzeiro, em casa, o time do Coritiba aproveitou bem uma das raras oportunidades e venceu o Cruzeiro. O prata-da-casa Rafhael Lucas não vacilou diante da grande limitação técnica do zagueiro Manoel, ex-time da Baixada, já acostumado a perder para o Coxa quando jogava no seu ex-time, e fez o gol da vitória Coxa-Branca. No lance, a participação de outro atleta com passagem pela base, o lateral-direito Rodrigo Ramos (vindo pelas mãos do ex-superintendente Felipe Ximenes).
Contra o time de Minas, o Coxa mostrou evolução tática. Já está melhor posicionado em campo, mais organizado e bem distribuído. O mínimo de se esperar de um time profissional de Série A, com um treinador profissional. Mas não é o suficiente. Precisamos mais. Precisamos vencer mais vezes e vencer fora de casa, pois nossa situação na tabela segue muito ruim.
Para um time na ZR, não há solução que não seja uma sequência de vitórias. Agora, mais uma pedreira, dsse vez fora de casa. E novamente um mineiro pela frente. O Coritiba precisa vencer o Atlético lá em Belo Horizonte.
Coritiba, a Torcida que nunca abandona!

Luiz Carlos Betenheuser Jr | [email protected]


Jogo a jogo
Na última partida (válida pela 9ª rodada), pela primeira vez no certame, o Paraná foi capaz de somar algum ponto fora de casa. Tal feito corresponde à surpreendente previsão do treinador paranista, que teria afirmado que algo de conjunto apenas apareceria após a 8ª rodada.
A fase colabora, o Tricolor está sem perder há três rodadas, tendo somado 7 pontos em 9 disputados. Apenas Paysandu, Bahia, América-MG, Boa e Santa Cruz também estão invictos nos últimos três confrontos.
Na prática, uns dirão que os adversários recentes foram menos difíceis (ou fortes) que os primeiros; outros, que Nedo não tem uma jogada ensaiada; finalmente, os que dizem que o time só faz gols espíritas.
A verdade é que o Paraná demonstra fielmente a fragilidade e falta de qualidade do elenco que lhe permitiram ter. A estes “obreiros do futebol”, nada mais lógico que permitir a alguém que fale sua mesma língua, comandá-los. Nedo Xavier não é um virtuoso, sua visão de futebol é simplista, mas como verdadeiro mestre de obras, permite que os trabalhos corram sem a supervisão de um especialista.
Num universo de enganadores e mentirosos do futebol, limitados por um orçamento risível para o comando, o Paraná consegue ter um trabalhador limitado mas coerente dentro da sua proposta. É o que tem no prato, alguém que, jogo a jogo, consiga somar pontos importantes frente a adversários com os mesmos problemas e fragilidades.
Força Tricolor

Rubens Gonçalves | [email protected]