Michel Bastos, 31 anos. Hoje é meia-atacante no São Paulo. Disputou a Copa do Mundo de 2010 como titular da seleção brasileira. Em 2009, jogando como meia, fez uma temporada espetacular pelo Lille, da França. Foi comprado em seguida pelo Lyon, por R$ 75 milhões. A passagem dele pelo Atlético, porém, não teve nem um pouco desse glamour.

Michel Bastos, aliás, veio por acaso ao Atlético. Em 2003, o clube paranaense tinha o lateral-esquerdo Jean Dondé, revelação das categorias de base. Na época com 19 anos, foi destaque da seleção brasileira no Sul-Americano Sub-20. O Feyenoord, da Holanda, se interessou por Jean e ofereceu R$ 8,4 milhões ao Atlético. Como parte do pagamento também veio Michel Bastos, na época lateral-esquerdo e com 19 anos de idade.

No Atlético, Bastos não teve vida fácil. Ficou na reserva de Ivan em 2003. Em 2004, o clube decidiu emprestá-lo para o Grêmio. Fez boa temporada. Em 2005, foi novamente emprestado para o Figueirense.

Só em 2006 o jogador finalmente viraria titular no Atlético. E foi com o técnico alemão Lothar Matthaus. E Bastos ficou marcado por uma bronca que levou do treinador. No jogo com o Francisco Beltrão, pela 11ª rodada do Campeonato Paranaense, o lateral foi expulso de forma infantil. Matthaus criticou durante a atitude do jogador, apesar da vitória atleticana por 6 a 0.

Logo depois, Matthaus foi embora para a Europa por questões pessoais. E Michel Bastos foi vendido em julho de 2006 para o Lille, da França, por R$ 12 milhões.

Ao mesmo tempo que a carreira de Bastos decolou, a de Jean Dondé despencou. Depois do Feyenoord, ele passou por Hamburgo (Alemanha), Fluminense e Asteras Tripolis (Grécia). Não conseguiu se firmar em nenhum desses clubes. Voltou ao Atlético em 2010. Acabou emprestado para o Paraná. Também não teve bom rendimento. Hoje, aos 31 anos, está no Juazeirense, da Bahia.

Nesta quarta-feira, Michel Bastos reencontrará o Atlético, na partida às 22 horas na Arena da Baixada.