Uma garrafa pioneira, feita de plástico 100% da cana-de-açúcar, foi anunciada pela Coca-Cola. A inovação pode representar o fim da utilização do petróleo como matéria-prima para a produção de polímeros. A “PlantBottle” foi apresentada na Expo Milano, conferência de tecnologia e alimentação. De acordo com a empresa, a embalagem se parece com as tradicionais. O sistema de reciclagem é o mesmo, mas com um plástico feito a partir da cana e não do petróleo. Com isso, a “pegada ambiental” deixada no planeta é muito menor. Em 2009 a Coca-Cola já havia desenvolvido uma garrafa com 30% de plástico à base de planta. Essa versão já foi distribuída em 40 países nos últimos anos, totalizando 35 bilhões de embalagens.

Ibama promove simulado surpresa no Porto de Paranaguá
O Ibama coordenou um exercício simulado de atendimento a acidente ambiental no Porto de Paranaguá, com o objetivo de testar o plano de atendimento a emergência do porto. Durante a atividade, foi simulado um acidente com derramamento de 80 mil litros de óleo, com vítimas e impacto ambiental. O Ibama avaliou positivamente a execução do exercício pelo Porto do Paranaguá, concluindo haver capacidade de resposta para o cenário proposto. De acordo com o superintendente do Ibama no Paraná, Vinícius Carlos Freire, exercícios como o realizado buscam antecipar situações indesejáveis que possam ocorrer durante a operação.

Suspensão da extração do gás de xisto no Brasil
Integrantes da Coalizão Não Fracking Brasil – coordenada pela Coesus em parceria com a 350.org/Brasil e outras entidades – participaram de audiência pública, na última semana, na Câmara Federal, para debater o projeto de Lei 6904/2013 que propõe a suspensão da exploração do fracking no Brasil por 5 anos. O fracking é uma tecnologia para a extração do gás do xisto, através da perfuração profunda do solo, onde é inserida tubulação e injetada grande quantidade de água e mais de 600 solventes químicos. Estudos comprovam que, nos locais onde o fracking foi adotado, ocorreram danos à saúde da população e ao meio ambiente, entre eles, a escassez e contaminação da água e a infertilidade do solo.

Como age o Governo Federal
Mesmo diante dos perigos do fracking como alternativa energética, o governo brasileiro autorizou a Agência Nacional de Petróleo (ANP) a leiloar 240 blocos de exploração em 2013 e para este ano já anunciou que vai leiloar, em Outubro, mais 269. Para a 13ª Rodada, há blocos em cima dos Aquíferos Serra Grande e Guarani no Paraná e São Paulo, próximos ao arquipélago de Abrolhos, na Bahia, e na parte sul da floresta amazônica, já no Acre. Durante os debates na Câmara, representantes do Ministério das Minas e Energia (MME) admitiram que o fracking é perigoso e que estão trabalhando para a contenção de danos. O Governo continuará o fraturamento em bacias sedimentares, utilizando uma tecnologia que o país não domina, difícil, cara e arriscada, disse o coordenador da Coesus, Juliano Bueno de Araújo.

Exploração no Paraná
No Paraná, foram realizadas audiências públicas, especialmente na região Oeste do Estado, onde estão as maiores reservas de gás de xisto, para obter por meio de leis municipais a proibição do fracking Brasil. Ao todo, 123 cidades do Paraná serão atingidas pelo fracking. Mais informações em http://world.350.org/fracking-brasil/

Brasil é o segundo país do mundo em home-office
Uma pesquisa realizada pela provedora de espaços empresariais flexíveis Regus coloca o Brasil no segundo lugar do ranking de países mais adeptos do home-office. O levantamento foi realizado com mais de 44 mil executivos de 105 nações. Enquanto a média global de profissionais que trabalham 2,5 dias ou mais por semana fora do escritório é de 52%, no Brasil o índice sobre para 59%. Apenas o México, onde 70% disseram trabalhar fora do escritório metade (ou mais) da semana, é mais flexível.

Ceres Battistelli. Jornalista, Colunista e Assessora de Comunicação