Com o bom começo no Brasileirão, o torcedor atleticano já imaginava no minimo uma Libertadores. Todos tinham a mesma opinião: se contratar pelo menos mais três jogadores do mesmo naipe do Walter, chegaremos ao final do campeonato lutando na parte de cima da tabela. Os dias se passaram, rodadas se passaram, e temos que conviver com Cléo, Jadson e outras coisas que foram contratadas, mas que não vemos retorno algum. Assim, a cada rodada estamos perdendo posições. E não sabemos onde novas contratações irão nos levar.

Contra o Fluminense, o time estava bem. Mas decaiu após a lesão de Marcos Guilherme. Quando Walter saiu, o time não foi mais o mesmo e o pior aconteceu. A cada rodada, os concorrentes vão se distanciando. Reforços de verdade ficam apenas na especulação. Esta semana tem reunião no clube. Gostando ou não, conselheiros vão escutar e não poderão fazer nada. Se preocupar, por quê?

Um Ultra abraço!

Gabriel Barbosa | [email protected]


Situação crítica

A derrota de 3 a 1 para o São Paulo abre ainda mais um cenário que já era escancarado: a dificuldade que o elenco do Coritiba tem no Brasileirão 2015. As limitações individuais e a falta de uma combinação coletiva que estruture o time de forma a ganhar pelo menos alguns pontos a cada três rodadas é um dedo de ET numa ferida super dolorida.

Ney Franco, na coletiva pós-jogo disse, entre outras coisas, as seguintes frases: Não adianta lamentar. Temos que trabalhar. Marcamos em cima, roubamos bolas, mas não tivemos competência de gols. Tivemos a mesma postura no jogo todo. Eles tem muita qualidade, e faltam os detalhes. A estratégia foi boa, mas não conseguimos chegar ao resultado. Fomos para cima, fizemos o gol, tivemos chances. Paro por aqui.

O treinador parece começar a se apegar em causas para lá de difíceis: Misael pode nos ajudar (já não ajudou antes, nem esse ano, nem ano passado) e agora fala sobre os reforços que virão do DM (mesmo com nossa série histórica de demora nos retornos), bem como fala em estar atento ao mercado (na metade de julho). Semântica não bota a bola para dentro e nem tira a bola da nossa grande área. O discurso começa a ficar repetitivo. E, se resultados não aparecerem, ficará enfadonho. A situação é crítica, só falar não adianta. Temos que ganhar!

Coritiba, a Torcida que nunca abandona!

Luiz Carlos Betenheuser Jr | [email protected]


Para cada doença, o remédio certo

Fernando Diniz despontou no cenário nacional como um treinador moderno, estudioso e inovador. O ex ponta-de-lança (também psicólogo) chamou a atenção da imprensa paulista pela forma como suas equipes atuavam. Seus predicados não permitiram resultados expressivos frente a melhores elencos porque suas equipes não tinham qualidade técnica individual, bem como recursos táticos suficientes para bem apresentar sua proposta de jogo.

Muito disso se viu na estreia pelo Paraná. Ao exigir um jogo refinado, Diniz impôs aos seus defensores que saíssem com a bola. Assim, Léo Coelho saiu pela direita, perdeu a posse e proporcionou a jogada com a qual o Vitória fez o gol que deu números finais à partida.

Diniz é o remédio errado para a doença paranista. O Paraná hoje tem um dos mais limitados elencos de sua história, incapaz de atuar pelas orientações de seu treinador. A política do elenco barato pressupõe um técnico mais “cascudo”, não um expoente inovador. Outra possibilidade seria a contratação de grande número de peças com qualidade, fato fora da realidade atual paranista.

Nessa queda de braço o torcedor deve perder. Diniz não abrirá mão da sua forma de atuar e o elenco não demonstra capacidade para atender o novo chefe. O Paraná pode ser na carreira de Diniz um novo Botafogo de Ribeirão, de onde foi demitido após quatro partidas.

Força Tricolor

Rubens Gonçalves | [email protected]