O Zimbabwe acusou ontem um oncologista ginecológico da Pensilvânia de matar ilegalmente um leão em abril. Assim, ele se junta ao dentista de Minnesota que o governo do país quer extraditar por matar um leão muito conhecido, chamado Cecil, no início de julho.
Parques Nacionais do Zimbabwe e a Autoridade de Gestão da Vida Selvagem acusaram Jan Casimir Seski de Murrysville, da Pensilvânia, de disparar contra o leão com um arco e flecha em abril, perto do Parque Nacional Hwange do Zimbabwe, sem autorização, onde não era permitido.
O dono do latifúndio, Headman Sibanda, foi preso e está ajudando a polícia. Seski é um oncologista ginecológico e dirige o Centro de Medicina Bloodless e o centro de cirurgia no Hospital Geral Allegheny, em Pittsburgh.
Ele também é um grande caçador ativo. Em sites de caça, é possível identicar o médico em fotos, de pé ao lado de animais mortos, incluindo elefantes, antílopes, um hipopótamo e um avestruz.
Alguns vizinhos do Seski disseram que tem comprado terra ao redor de sua propriedade. Ernest Hahn disse que Seski colocou sinais de não ultrapasse em seu terreno, desrespeitando a tradição da área de dar liberdade às pessoas na zona rural para cruzar as linhas de propriedade para caçar.
Seski tinha fornecido seu nome e outras informações de identificação para um banco de dados do governo, quando veio para a caça.
Quando caçadores veem para o país, preenchem um documento com dados pessoais, o valor pago para a caça, o número de animais que serão caçados, as espécies a serem caçadas e a área e o período em que a caça deve acontecer, disse ela. O norte-americano conduziu sua caça em uma área onde a caça do leão é ilegal. O proprietário do terreno que o ajudou com a caça também não tinha uma cota para a caça do leão. Autoridades do Zimbabwe disseram que vão buscar a extradição do dentista de Minnesota, Walter James Palmer, alegando que ele não tinha autorização para matar Cecil.