A desapropriação de uma área localizada no topo das montanhas, no Parque Estadual Pico Paraná, permitirá que os visitantes tenham livre acesso ao Parque. A área, desapropriada recentemente pela Prefeitura de Campina Grandedo Sul, será repassada em regime de comodato ao Instituto Ambiental do Paraná (IAP) – órgão responsável pela Unidade de Conservação. Com isso, o acesso ao Parque que antes era cobrado por fazendeiros da região, será gratuito. Com a desapropriação daremos aos cidadãos o livre acesso às áreas públicas, além de otimizarmos as alternativas de renda dos moradores da região. Eles poderão manter a cobrança por serviços prestados com estacionamento, alimentação, hospedagem e até mesmo outros serviços turísticos, explica o diretor de Biodiversidade e Áreas Protegidas do IAP, Guilherme Vasconcellos.

Rede de fast-food difunde conceito de saúde e sustentabilidade
Com o slogan de servir comida com integridade, a cadeia de comida mexicana Chipotle – criada em 1993, pelo americano Steve Ells – está difundindo um novo conceito de fast-food e que inclui a alimentação saudável e sustentabilidade. No Chipotle, a comida é fresca e preparada na hora. As carnes são de animais criados em condições humanitárias e livres de antibióticos e hormônios. Além disso, nenhum dos ingredientes utilizados no Chipotle são congelados. O quesito sustentabilidade está presente na escolha dos fornecedores, que são sempre locais, na medida do possível, e a rede americana também baniu do cardápio ingredientes geneticamente modificados. No início de 2015, a marca anunciou que um terço de seus restaurantes pararia temporariamente de servir carne de porco. O motivo foi que um dos seus fornecedores não havia cumprido os padrões de criação responsável dos animais. A iniciativa gerou um marketing ainda mais positivo para a Chipotle que, na última década, manteve uma média de crescimento acima de 25% ao ano — a maior taxa desse segmento.

Contratações públicas sustentáveis
O Ministério do Meio Ambiente (MMA) promove, nesta quinta-feira (06), em Brasília, um seminário sobre boas práticas de contratações públicas sustentáveis e recomendações para formulação de políticas públicas. O seminário será realizado em colaboração com a Comissão Econômica para a América Latina e Caribe (Cepal) e fomentará dinâmicas e ações capazes de mudar a lógica de produção e consumo atual. A estratégia faz parte da agenda de promoção de compras públicas sustentáveis nas três esferas de governo – municipal, estadual e federal. A intenção é levar essas práticas também para os setores industriais e demais áreas da iniciativa privada.

Paranaguá Criativa
Paranaguá quer ampliar a discussão sobre sustentabilidade, bem como tornar-se um exemplo nesta área. Acontece entre os dias 13 e 15 de agosto, no Colégio Estadual José Bonifácio, o Seminário Paranaguá 2030. O objetivo do evento é discutir um cenário para o futuro, voltado ao fortalecimento econômico com desenvolvimento humano e equilíbrio ambiental.

Setor elétrico dos EUA terá que diminuir emissões de CO2
O presidente americano Barack Obama lançou, nesta semana, o Plano de Energia Limpa nos Estados Unidos que prevê a redução em 32%, até 2030, das emissões de gases de efeito estufa do setor de energia elétrica do país em relação aos níveis de 2005. O modelo de produção de energia dos EUA é baseado em termelétricas que utilizam carvão e são poluentes e caras. As centrais elétricas são a maior fonte de emissão de gases do efeito estufa do país que contribui para as mudanças do clima. O país, até o momento, não tinha limites federais para as emissões pelas centrais elétricas. Segundo Obama, cada estado americano vai ter a chance de criar um plano próprio para reduzir as emissões pelo setor energético. A ideia é premiar os que começarem a aplicar esses planos antes.

COP21 em Paris
A porta-voz do Meio Ambiente da Alemanha, Frauke Stamer, indicou à imprensa que a decisão do presidente Barack Obama é um “sinal importante” para a Cúpula do Clima da ONU (COP21), que será realizada no final deste ano em Paris e que servirá para alcançar um acordo global para combater o aquecimento do planeta. A COP21 tem o ambicioso objetivo de fechar um acordo internacional e vinculativo para reduzir as emissões de carbono e conter o aquecimento global.

Criada a Política de Combate à Desertificação
A presidente Dilma Rousseff sancionou a Lei nº 13.153/ 2015 que institui a Política Nacional de Combate à Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca. A norma está publicada na edição do dia 31 de julho do Diário Oficial da União (DOU). O objetivo da nova política é promover ações e iniciativas de uso sustentável dos recursos naturais nas áreas suscetíveis à desertificação. Com isso, espera-se evitar a degradação da terra e reforçar mecanismos de proteção, preservação, conservação e recuperação dos recursos naturais.