Quem gosta de ver coisas bonitas e não abre mão de uma mesa bem posta, perfeita para receber o pão nosso de cada dia, estando em Paris não deve deixar de visitar a mansão particular que foi transformada no Museu Baccarat.

Fica na rua Paradis, no número 30, funcionando de segunda a sexta das 9 às 18 horas. Aos sábados, das 10 às 12 horas e das 14 às 17h30. É lá que o turista vai descobrir o savoir faire que permanece imutável aos longo dos séculos, e a competência de mais de trinta artesãos, na arte dos cristais.

Para começar, é preciso subir uma escada de carvalho do antigo relais do posto de correio, decorado em estilo Napoleão III. É lá que uma estranha criatura, no seu vestido formado por 3 mil peças brilhantes de cristal transparente – lady Baccarat – espera pelos visitantes.

Segura na mão direita um ballon à dégustation, aquela taça grande, redonda de quem prova vinhos, e na mão esquerda o longo bastão usado pelo mestre soprador de vidro incandescente. A figura foi criada para saudar o bicentenário da marca Baccarat. Lustres de aparência quase irreal, de tão delicados, iluminam a sala com seus insuspeitos quarenta e cinco quilos, só na estrutura que serve de base para as 31 lâmpadas.

Fotos: Divulgação

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Percorrer as vitrines do museu é fazer uma volta ao mundo, penetrando na intimidade dos poderosos do planeta de hoje e do passado. A jarra de Charles X fica ao longo do jogo de Louis-Philippe e do imperador Napoleão III. Com absoluta simplicidade, a taça da condessa de Paris é acompanhada no mostruário pela garrafa gravada com as armas dos Grimaldi, de Mônaco.

A sobriedade do serviço de mesa da família real japonesa faz contraste com o fausto das peças que pertenceram ao Xá da Pérsia. Constraste também na leveza de teia de aranha do cálice de vinho do Porto da rainha do Sião, com o cristal pesado e maciço escolhidos por poderosos dos países africanos.

Mercure, Athéna, Nancy, Compiègne, foram nomes dados aos jogos de cristal, inspirados em mitologia ou geografia. O best-seller Baccarat é o serviço Harcourt, criado em 1825, em homenagem à Normandia e depois adotado pela família que assumiu o nome.

Baccarat é também novecentos vidros de perfume. Os olhares deslizam pelo vidro mais antigo, de 1896, em opalina, até os de formado moderno e assimétrico, como o de Gianni Versace. Entre eles se espalham os frascos de Joy, Shalimar, Diorissimo.

Como imaginar diante da incrível simplicidade de um peso de papel com mil pequenas flores coloridas, que são necessárias duas horas para colocar as bolinhas coloridas nos moldes, que vão formar as flores de vidro e que o artesão irá cobrir com uma camada de cristal, sem deslocar nenhum dos minúsculos pontos de cor.


Toda elegância de uma mesa com cristais Baccarat, no museu parisiense que vale a visita

Depois o visitante aprende que os vasos Simon em cristal talhado de duas cores e gravado, da época de Napoleão III, eram na verdade dois vasos colados. Que, depois que o cristal esfriava, eram entalhados, deixando aparecer o cristal transparente debaixo do cristal vermelho. Trabalhados pelo lado inverso, por transparência, eram gravados na roda de esmeril. Mas atenção: o que parece simples, é uma questão de grande precisão. A mão tinha que ser segura, já que um pouco mais de pressão e a roda faria explodir o cristal. A mão com pouca pressão, resultaria em uma gravação fraca.

Todos se espantam com os candelabros do Czar da Rússia, que dominam o ambiente com os seus 3,85 metros de altura e suas 80 lâmpadas cada um. Foram encomenda de Nicolau II – eram doze! – destinos ao palácio do Hermitage. Dez candelabros foram entregues pouco antes da revolução de 1917. Os dois últimos acabaram ficando em Paris. Um japonês fez encomenda para decorar sua casa em Osaka, reconstruída em parte só para recebe-los. Quanto aos candelabros de São Petersburgo, esses sumiram do mapa…

Coisas que você pode aproveitar: o restaurante Cristal Room, dentro do prédio do museu, considerado um dos locais mais românticos de Paris para um almoço ou jantar especial a dois. Outra festa: a loja dos cristais, no térreo, onde dá para comprar seu jogos completo ou um copo avulso. Leve o cartão de crédito, vai precisar.


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Museu, restaurante elegante, loja de peças avulsas: coisas da maison Baccarat

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