E não é que o bom time do Sport quase conseguiu surpreender o Atlético? Mas no finalzinho do jogo veio o empate, e garantia de um ponto conquistando, não dois perdidos. Amanhã é o Flamengo no Maracanã. Acredito que da maneira como estamos jogando poderemos sim sair com um resultado positivo. E com isso voltamos a sonhar com a Libertadores. Chegou o momento que a diretoria de marketing do clube tem que inovar. Da maneira como está, já era. Quem poderia se associar por esse preço fez seu papel, garantiu seu lugar e tem o poder de voto. Para novas associações, mudem o critério. E o mais importante: façam planos que façam a massa voltar à Baixada. Esperava-se 40 mil pessoas. Só foram 27 mil. O povão não tem essa grana. Vamos inovar! Chegou a hora do povão ser sócio também!
Um Ultra abraço!

Gabriel Barbosa | [email protected]


Não é por acaso
A catastrófica situação do Coritiba não é fruto do acaso. É sim reflexo da má gestão que assola o Clube há oito anos. Em 2007, ao assumirem de vez o poder e deixar o segundo escalão de mandatários coritibanos – algo que já ocorria desde o início dos anos 2000, no Conselho Deliberativo -, o atual grupo político que domina o Alto da Glória desde então vem dando as cartas e fazendo – e mudando regras do jogo ao seu bel prazer.
Nesse intervalo de tempo, por várias vezes estávamos lutando para não cair, caindo ou lutando para voltar à primeira divisão. Apresentaram projetos belíssimos, afinaram discursos politicamente corretos, mas com um tempero muito especial para adoçar a boca dos eleitores com promessas impossíveis de serem cumpridas. Além disso, apresentavam o nome de um novo presidente, para dar uma aparência de mudanças aos eleitores coritibanos . De 2007 até aqui lançaram nomes para a presidência. Eram escudos, coletes protetores para o grupo poder se manter no comando da situação.
O Coritiba de 2015 foi construído bem antes, vários anos antes. Esse time, o menos competitivo que já vestiu nossa camisa em duas décadas, é, decididamente, um time que mostra sinais evidentes que é fruto da marca registrada de um grupo político que está levando o Clube a um abismo. Para saber mais desse legado histórico, visite http://canelada.com.br/coritiba/eleicoes-eterna-oposicao-comoda-situacao/
Não é por acaso a situação de estarmos tão mal. É reflexo da eterna oposição, cômoda situação.

Luiz Carlos Betenheuser Júnior

Luiz Carlos Betenheuser Jr | [email protected]


Adequar a proposta ao objetivo
Fernando Diniz é tido nacionalmente como um técnico moderno que busca, frente à crise no futebol nacional, apresentar uma forma distinta de fazer seu time atuar. Sem chutões, com zagueiros abrindo para que os volantes saiam com as bolas, o jogo de Diniz demanda de um elenco com discernimento tático e capacidade técnica, além de aplicação em tempo integral à filosofia.
Convenhamos, Castán, o zagueiro que fez três pênaltis em sete partidas, destoa dessa proposta. Como ele, nenhum outro atleta paranista, salvo Ricardinho, parece ter o perfil necessário para a implementação dessa doutrina futebolística. Diniz era conhecido por atuar de forma limpa, bonita e também por ser goleado quando enfrentava equipes de maior gabarito, algo normal para quem exige muito de quem não tem a apresentar. Além disso, Diniz é conhecido no meio por ser intransigente e temperamental não apenas com quem trabalha. A expulsão na última partida é reflexo disso.
A pergunta é: vale a pena ter um técnico explosivo que, apesar da ótima visão, não a consegue implantar pela falta de gabarito dos seus comandados quando a proposta é a de simplesmente continuar na segunda divisão? O Paraná precisa adequar a proposta ao objetivo real da entidade.
Força Tricolor

Rubens Gonçalves | [email protected]