A presidente Dilma Rousseff decidiu suspender a nomeação do ex-ministro do Planejamento, Paulo Bernardo para um cargo de diretor-geral da Itaipu Binacional. A decisão foi tomada depois que Bernardo foi citado pelo juiz Sérgio Moro em denúncia encaminhada ao Supremo Tribunal Federal, envolvendo a sua esposa, a ex-ministra da Casa Civil e senadora Gleisi Hoffmann (PT), dentro das investigações da Operação Lava Jato.

A denúncia aponta a suspeita de desvio de R$ 40 milhões do Ministério do Planejamento pela empresa Consist – que obteve contrato para operar um sistema de crédito consignado para servidores públicos federais em 2010, quando Bernardo era ministro. Segundo Moro, parte do dinheiro da Consist teria sido repassado ao escritório de advocacia de Guilherme Gonçalves, e beneficiado a senadora. Paulo Bernardo e Gleisi negam as acusações.

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